A CAIXA Cultural Recife apresenta,
dias 02 e 03 de novembro (sábado e domingo), o espetáculo de dança infantil Gibi, da companhia tocantinense Lamira Artes Cênicas. Numa mistura de teatro, dança, expressão corporal e circo, a montagem traz para o teatro o fantástico mundo das histórias em quadrinhos. Os ingressos custam R$ 16 e R$ 8 (meia) e as apresentações têm patrocínio da CAIXA e do Governo Federal.
Gibi narra as aventuras de cinco palhaços adormecidos que descobrem no Mundo das Histórias em Quadrinhos a magia e o mote para as suas diversões. Ao som de Pachelbel, Bach, Beethoven, Bizet, Saint-Saëns, Mozart e Rossini, essa pequena trupe manuseia gibis, atua, dança e realiza performances circenses num cenário que remete às páginas das revistas em quadrinhos. Os palhaços dançarinos ainda complementam a trilha sonora erudita com instrumentos tocados ao vivo.
O diretor artístico da Lamira, João Vicente, destaca que Gibi é uma produção para todas as idades. “As revistas em quadrinhos, por si só, encantam a todos”, diz. “E é interessante perceber, principalmente a partir da linguagem do palhaço, como a criança e o adulto se sentem parte do espetáculo. A cena, aliás, muitas vezes sai do palco para encantar as pessoas diretamente na plateia.” E tudo isso, ressalta, sem nenhum diálogo: no palco, os palhaços usam apenas onomatopeias e expressão corporal.
Oficina A
fisicalidade como interseção entre teatro e dança:
Durante a temporada, João Vicente vai ministrar a oficina gratuita A fisicalidade como interseção entre teatro e dança.
Numa só atividade, o diretor artístico da Lamira oferecerá vivências nas áreas da dança e do teatro, de maneira ativa, demonstrando como as duas linguagens interagem.
De forma divertida e lúdica, as linguagens serão apresentadas sem que sejam necessários conhecimento prévio e experiência anteriores. A programação conta com alongamentos, conceito de estado de jogo, jogos teatrais, jogos de dança, jogos de uso da voz e jogos de improvisação.
João Vicente é licenciado em teatro,
já dançou em mais de 21 países e, tendo passado por importantes grupos brasileiros, desenvolveu sua linguagem por meio de uma formação teórica e prática, aprimorada em seu trabalho como diretor da Lamira.
Com informações da jornalista Ivelise Buarque