quinta-feira, 22 de agosto de 2019

#VcNoBlog Patrícia dos Reis

Patrícia dos Reis é professora, produtora cultural e mestra em Extensão Rural e Desenvolvimento Local pela UFRPE. É a primeira vez que ela escreve para o blog, em um artigo de fazer pensar.

DITADURA (BRA) DURA (SIL) DA RAPADURA

Brasil politizado e informado é o que assiste as manchetes das redes televisivas abertas e dos grupos de whatsap. Sim, pois o mergulho em outras fontes jornalísticas, os brasileiros possuem preguiça. Preguiça na cara dura. Revelam-se aqui as opiniões de alguns críticos como Arnaldo Jabor (ainda vivo), Boechat e Amorim (em memória) que o cidadão brasileiro se detém ao “vintém” da informação “xoxa” e do superficial entrelinhas. E muitos do que viveram a ditadura militar achavam que era uma época doce, apesar de dura. Brasil politizado e informado não liga para mortes com 80 tiros no carro da favela com gente preta e inocente dentro dele e nem para os 10 tiros na cabeça da deputada de cabelo Black alto (fora dos padrões) e inteligente. Já passou. Não possui importância para a vida de ninguém e nem influencia a minha rotina dura. Importa sim, agora a liberação dos R$500,00 reais do FGTS que o governo (fede) “liberal” de rapadura liberou. Não é duro não, é doce. A consciência do brasileiro é doce. Os (As) brasileiros (as) que podem e devem “resgatar” os quinhentos vinténs não possuem informação e nem preguiça para ir ao banco, pois Arnaldo Jabor (ainda em vida praticante, mas talvez sem fé) não está nem aí para esta quantia, pois ele é jornalista e recebe mais do que isso. Os críticos só sabem opinar sobre o quanto o brasileiro não pensa e a brasileira feminista só repete Ele NÃO! Oxe! Mas, o Brasil politizado desconhece que no Nordeste também ocorrem enchentes quando os níveis fluviais (águas provindas das chuvas) matam brasileiros que moram nos morros. No Nordeste tem água, Brasil da rapadura de cara dura! A coisa não está doce pra ninguém. A finada TV MANCHETE (1987) era interessante, pois passava o que era revolucionário para o final da ditadura de 1964 e que deu uma parada momentânea até 2015. Contudo, o brasileiro politizado e informado é o que assiste ao noticiário que informa sobre a outra mulher que foi morta pelo ex-companheiro com soda cáustica que jogou no rosto dela e que não estava adoçada. Esta brasileira era pernambucana e não “paraíba”. No Nordeste brasileiro temos nove estados, são nove paraísos com impostos independentes! Ela (a menina da soda cáustica) e a deputada feminista e homoafetiva não importam mais. Dita a dura regra contra a Constituição Brasileira que a vida é doce e dura e que a Ditadura era melhor e que pode voltar. Deixa! Pode deixar a mulata ser mula sem ler o jornal. Novela com branco doce é mais legal. Eita, Boechat e Amorim ... é melhor comer rapadura quieto (há, vocês morreram!), sem criticar o que se está estabelecido, pois brasileiro politizado põe sempre o “gigante” para dormir na Mata Amazônica descoberta e queimada