Na tentativa de conseguir apoio no E-Cidadania, plataforma de propostas populares de lei no Senado, uma ideia que busca a criminalização do “coach” no Brasil. O serviço, que vende uma espécie de treinamento para o desenvolvimento de performance na vida pessoal ou profissional do cliente, tem crescido em popularidade (e críticas) nos últimos anos.
Segundo o autor da proposta, o eleitor sergipano William Menezes, a medida busca evitar “charlatanismo” que seria cometido por profissionais da área. “Se tornada lei, (a proposta) não permitirá o charlatanismo de muitos autointitulados formados, mas sem diploma válido”, diz.
Se conseguir pelo menos 20 mil apoios virtuais, a ideia se tornará uma Sugestão Legislativa e seguirá para debate pelos senadores. Até agora, a proposta conta com cerca de 2,5 mil adesões. O prazo para apoios vai até 13 de agosto deste ano.
Na justificativa da proposta, o autor classifica a atividade como um “desrespeito” ao trabalho “científico e metódico de terapeutas e outros profissionais de variadas áreas”. Algumas técnicas comuns de coaching, como “reprogramação de DNA” e “Cura Quântica”, são tachadas de “propagandas enganosas” pelo projeto.
O Povo (CE)