quarta-feira, 20 de março de 2019

Muito o que fazer, dentro e fora do Brasil #ZehDeAbreu

Divulgação
Zé de Abreu tem integrado o elenco de novelas das 21h já há algum tempo. Encarnando vilões como Nilo, de Avenida Brasil ou então pais de família como o Dodô, de Segundo Sol, encara o trabalho em horário nobre como “muito envolvente”. Mas que, ao mesmo tempo, é algo que ocupa muito tempo e muita concentração. “As novelas das nove têm capítulos de uma hora, diferente de uma novela das seis, que dura 35 minutos. Pra você ter uma ideia, pra termos um capítulo editado, de uma hora, nós gravamos mais de 10 horas por dia”, revela. 

Sobre planos para teatro ou cinema, não há previsões, pelo menos a curto prazo. “Com a novela, não dá pra pensar em muita coisa. Para o cinema, até há convites para atuar , mas preciso ver questões de agenda, e em relação ao teatro... Não tenho condição de fazer teatro aqui no Brasil. Nenhuma vontade”. 

A permanência no Brasil também é condicionada à novela: “assim que acabarem as gravações, volto para o Exterior, onde vou viajar pela Europa para participar de eventos antifascistas, e há uma possibilidade de produzir um filme sobre a política brasileira”. No Twitter, Abreu chegou a postar que faria a produção de um filme falando sobre a Lava Jato. Seus seguidores demonstraram apoio e alguns se ofereceram para trabalhar voluntariamente. 

Para 2019, outra novidade é o lançamento de seu livro Abreugrafia, com previsão de lançamento em dois volumes, nas versões impressa e on line. “Meu livro passou por quatro editoras e foi lido por escritores, que gostaram do meu jeito de escrever. Eu sou muito irônico, tenho tiradas boas... Sou muito velho, né? Devo ter aprendido qualquer coisa na vida”. A divulgação e os eventos para lançar a autobiografia devem ocorrer paralelamente às gravações da novela.