O jornalista pernambucano Wagner Sarmento lança um livro sobre o diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello (1948-2003), morto em um atentado no Iraque. Muito emocionado, escreveu um depoimento em suas rede sociais:
"Pessoal, depois de longos meses de estudo, pesquisa, apuração, viagens, entrevistas e escrita, meu segundo livro, Sergio Vieira de Mello - O legado de um herói brasileiro, finalmente está pronto. O lançamento oficial é só mês que vem (dia 7 em SP, dia 16 no RJ e no Recife a definir), mas o site da editora Olhares já iniciou a pré-venda. Essa aí é a capa do livro. Tô muito feliz, orgulhoso e honrado de fazer parte deste projeto e de poder falar sobre alguém tão grande pro mundo como Sergio. Não foi fácil, sofri pra conciliar as responsabilidades do livro com as obrigações e as delícias da paternidade, mas deixei meu melhor nesta obra. Até a data do primeiro lançamento, 7 de agosto, em SP, o livro vai ser vendido através do link https://olhares.store/produto/sergio-vieira-de-mello-o-legado-de-um-heroi-brasileiro/. Depois, chegará às livrarias. Até lá, está com preço promocional de pré-lançamento".
O biografado - Sérgio Vieira de Mello (1948-2003) foi um Embaixador brasileiro, Alto Comissário de Direitos Humanos da Organização das Nações Unidas (ONU). Era formado em Filosofia pela Universidade Sorbonne, em Paris e tinha mestrado na área. Atuou em missões humanitárias no Líbano, Moçambique, Kosovo, Ruanda, Bangladesh, Sudão, Timor Leste, entre outras. Foi funcionário da ONU durante 34 anos. Seu pai, o também diplomata Arnaldo Vieira de Mello, foi aposentado em 1969, o mesmo ano em que Sérgio integrou a ONU. Participou de missões humanitárias pelo mundo em países como Líbano, Bangladesh, Timor Leste e Iraque, onde morreu. Deixou esposa e dois filhos. Seu corpo foi sepultado em Genebra, na Suíça.
Para muitos, o brasileiro era a personificação do que a ONU poderia e deveria ser: com uma disposição fora do comum para ir ao campo de ação, corajoso, carismático, flexível, pragmático e muito eficiente na negociação com governos corruptos e ditadores sanguinários, em busca da paz. No atentado ao Hotel Canal, em Bagdá (sede da ONU na capital iraquiana), além de Sérgio, outras 21 pessoas também morreram, além de centenas de feridos. Vieira de Mello não morreu na hora, passou três horas em meio aos escombros tentando se comunicar com as equipes de resgate. Posteriormente, o grupo terrorista Al-Qaeda assumiu a autoria do atentado e confirmou que o alvo era realmente o brasileiro, por seu trabalho pela independência do Timor Leste (antes parte da Indonésia, o país mais muçulmano do mundo) e o desmembramento do país atriculado por um "cruzado" (cristão ocidental) não foi perdoado pelos terroristas.
Com informações da Wikipedia e do Portal E-Biografias