O Instituto Nacional de Ciência Legista da Guatemala (Inacif) confirmou hoje (4) o aumento para 62 do número de mortes causadas pela forte erupção do Vulcão de Fogo neste domingo, que deixou também 1,7 milhão de afetados.
A porta-voz do Inacif, Mirna Zeledón, indicou que a causa da morte da maioria das 62 vítimas foi asfixia por sufocação.
Por sua vez, o Instituto Nacional de Sismologia, Vulcanologia, Meteorologia e Hidrologia afirmou nesta segunda-feira, no começo da manhã, que o vulcão está voltando à normalidade, mas advertiu que as fendas de até 80 metros de profundidade estão cheias de material vulcânico.
O organismo também alertou que as chuvas são o principal risco neste momento porque podem causar lahares de fluxo piroclástico, como são chamadas as avalanches vulcânicas de grande velocidade formadas de gás quente, cinza e pedras.
Embora a atividade do vulcão tenha diminuído, não se descarta uma nova erupção, segundo disse o secretário da Coordenadoria Nacional para Redução de Desastres, Sergio García Cabañas, que acrescentou que não se sabe quantos mortos podem haver debaixo das toneladas de cinza.
Agência Brasil