O Google anunciou nesta quinta-feira (17) que o YouTube ganhará uma modalidade de streaming de música.
O YouTube Music entra no ar na próxima terça (22) para passar a concorrer no segmento de crescente segmento da música por streaming, em que Spotify e Apple já competem fortemente.
O YouTube Music também passará a concorrer com outro serviço de streaming do próprio Google, o Google Play Música. Segundo o Google, nada muda para esse serviço, que continuará a oferecer venda de música digital e a receber canções e listas de execuções subidas pelos usuários.
"O YouTube foi feito para vídeo, não apenas para música. Na terça-feira, 22 de maio, mudaremos isso ao apresentar o YouTube Music, um novo serviço de streaming de música feito com a magia do YouTube: tornar o mundo da música mais fácil de explorar e mais personalizado do que nunca", afirmou Elias Roman, gerente de produto do YouTube Music.
O YouTube Music poderá ser acessado tanto em smartphones quanto em computadores, mas o foco será a música. O aplicativo terá versão gratuita e Premium, que, a um custo de US$ 10, não tocará anúncios. Essa modalidade de assinatura é a mesma dos concorrentes.
Ainda não há previsão de o serviço chegar ao Brasil, mas, na terça, ele será lançado em quatro países:
Estados Unidos;
Austrália;
Nova Zelândia;
México.
Nas semanas seguintes, o YouTube Music chegará a 14 países:
Áustria;
Canadá;
Dinamarca;
Finlândia;
França;
Alemanha;
Irlanda;
Itália;
Noruega;
Rússia;
Espanha;
Suíça;
Suécia;
Reino Unido.
Streaming de música
As plataformas de streaming de música já são a principal fonte de receita da indústria fonográfica. Só em 2017, a base de usuários cresceu 41,1% e atingiu 176 milhões de pagantes, segundo a Federação Internacional da Indústria Fonográfica (IFPI). O streaming representa 38,4% dos US$ 17,3 bilhões faturados pelas indústria da música no ano passado.
O avanço do streaming de música representa um renascimento da indústria da música como fontes sustentável de receitas. No ano passado, essa modalidade de execução sonora fez a receita das gravadoras subir 8,1% em todo o mundo. É o terceiro ano consecutivo de crescimento no setor depois de 15 anos acumulando prejuízos.
Ainda que os últimos anos tenham sido de retomada, a indústria da música está longe de se recuperar do baque sofrido com o surgimento da internet e possibilidade dos downloads de canções pirateadas.
A IFPI começou a acompanhar de forma sistêmica o setor em 1997. Apesar do avanço, a receita de 2017 representa apenas 68,4% do que foi faturado em 1999, quando mercado atingiu seu pico histórico.
Portal G1