Eva Maria, mãe da modelo e influenciadora digital Nara Almeida, usou seu perfil no Instagram para se despedir da jovem, morta nesta segunda-feira vítima de um câncer. "Adeus filha te amarei para sempre, descansa nos braços do senhor...", escreveu ela, que logo recebeu o apoio de centenas de pessoas.
Eva postou uma foto dela abraçada a Nara no Hospital Nove de Julho, onde a modelo estava internada para o tratamento de um câncer no estômago. Ela descobriu a doença em agosto de 2017. O jogador Alexandre Pato, hoje no futebol chinês, soube da situação da jovem e ajudou a custear o tratamento. Mas o estado de saúde da modelo se agravou na semana passada e ela não resistiu e faleceu às 5h30 desta segunda-feira.
4,4 milhões de seguidores
Um dia após sua morte, o perfil que Nara mantinha no Instagram ganhou 700 mil seguidores — passou de 3,7 milhões para 4,4 milhões. Era na rede social que a jovem de 24 anos falava sobre seu tratamento para tentar vencer a doença. Nara não escondia nada do público e dividia tanto os momentos de alegria quanto os de dor. Mas sempre mostrando esperança.
A última postagem de Nara — um texto do escritor Diego Vinicius que fala sobre esperança — foi no dia 4 de maio. A publicação já teve mais de 800 mil reações e milhares de comentários. Os seguidores da modelo lembram a luta pela vida travada pela jovem e a colocam como um exemplo a ser seguido.
"Sua presença aqui na terra valeu nosso exemplo de vida",
"Guerreira sempre, vai com Deus".
"Descanse em paz. Você foi muito forte, e ajudou muita gente a ter fé na vida. Obrigada".
"Você deu inspiração a muitas pessoas... Com certeza, tocou muitos corações e os fez valorizar cada suspiro de vida. Tenho certeza que Deus levou você para perto dEle por alguma razão... E uma boa razão pois sua missão não acabou! Você foi recebida de braços abertos, guerreira, moça do espírito iluminado!".
Órgãos doados
Um dos pedidos de Nara foi para que seus órgãos fossem doados. Eva Maria, mãe da jovem, autorizou, então, que as duas córneas da filha fossem retiradas. Foram os únicos órgãos que puderam ser doados, já que os demais haviam sido comprometidos pelo câncer.
Jornal Extra (Rio)