Em missa celebrada nesta quinta-feira (17), na Casa Santa Marta, no Vaticano, o Papa Francisco comentou sobre o papel da mídia e da Justiça na vida política de um país. “A mídia começa a falar mal das pessoas, dos dirigentes, e com a calúnia e a difamação essas pessoas ficam manchadas”. Depois chega a Justiça, “as condena e, no final, se faz um golpe de Estado”.
Durante a homilia, o papa também disse que “criam-se condições obscuras” para condenar uma pessoa. Segundo o pontífice, prática similar usada na perseguição de Jesus Cristo, Paulo, Estevão e outros mártires; e muito usada ainda hoje.
"A fofoca é uma atitude assassina"
A condenação dos mártires, ainda segundo Francisco, vem de um "ambiente de falsa unidade". Para o pontífice, um grupo se reúne e cria inverdades a fim de condenar uma figura específica. O papa também fez questão de destacar que, posteriormente, as mesmas pessoas se voltam umas contra as outras, por conta, exatamente, da "falsa unidade". "Por isso a fofoca é uma atitude assassina, porque mata, exclui as pessoas, destrói a 'reputação' das pessoas", comentou Francisco.
Jornal do Brasil (Rio)