Para as eleições deste ano, alguns nomes já conhecidos nacionalmente se lançaram como pré-candidatos, a exemplo da escritora Elika Takimoto, do advogado e ex-BBB Ilmar Renato e do estudante de Ciência Política, Matheus Ferreira, os três pelo PT. Mesmo com histórias bem diversas, ambos prometem renovar a política partidária, seja nacionalmente ou em seus estados de origem.
Elika - A professora e escritora Elika Takimoto é Vencedora do Prêmio Saraiva Literatura, doutora em Filosofia, mestre em História, professora de física do Cefet, autora de dez livros e mãe de três filhos. Elika pretende se candidatar a uma vaga na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. Tornou-se conhecida ao escrever textos para as redes sociais e seu site, o Minha Vida é um Blog Aberto. Um texto sobre sua experiência com alunos cotistas, que tiveram uma história de superação, acabou viralizando no Facebook e ela acabou sendo, no mínimo, espinafrada pelas redes, por pessoas que se diziam "de bem". Mas ela não parou. E pelo visto, nem vai parar tão cedo.
Ilmar - Não era segredo pra ninguém que sua participação no BBB17 objetivava uma maior visibilidade ao advogado e militante para trilhar uma carreira política no Mato Grosso do Sul. Hoje (05/05) foi oficialmente lançada a sua pré-candidatura à Câmara Federal durante reunião em Campo Grande. Desde o ano passado que Ilmar sempre estava em reuniões com comunidades pelo estado do Mato Grosso do Sul, apoiando causas populares, especialmente as indígenas, E sua trajetória na política não é de agora. Filiado ao PT desde 1995, se orgulha de nunca ter mudado seus princípios enquanto cidadão.
Mateus - O estudante de Ciência Política de 34 anos ficou conhecido nacionalmente ao ser agredido por um PM durante a greve geral do Fora Temer, há um ano. Em 2018 tomou duas decisões: a de se filiar ao PT e a de se candidatar à Assembleia Legislativa do Estado de Goiás. Desde então, nas ruas e em suas redes sociais, o estudante fomenta debates sobre os problemas do seu estado e fortalecer ainda mais a sua militância política. Na época de sua recuperação, chegou a afirmar ao jornal Brasil de Fato: "Rola uma desqualificação do sujeito como atuante político. As forças conservadoras não querem perder seus privilégios, então tentam te diminuir. Aí você vira só o cara que tem 33 anos e ainda está estudando ao invés de trabalhar”.
Quem não os conhece pode até achar que eles queiram apenas "aparecer". No entanto, eles não precisam da fama pura e simples. Suas histórias de vida, como pessoas e como militantes (dentro e fora da política partidária) os credenciam a postular a vida pública.