A imagem ao lado, mostrando Nossa Senhora vestida com roupas atuais, como calças jeans e tênis, ofendeu muitos católicos, que não aceitam outras iconografias que não sejam as tradicionais. A começar pelo padre católico Augusto Bezerra, que vociferou em seu Facebook: "Esta coisa feita por um herege não é Nossa Senhora! Isto é um insulto, uma ofensa, um escárnio, um vilipêndio, um ultraje, um desrespeito, uma desonra, um disparate, uma farsa religiosa, um embuste, um absurdo, uma afronta, um despautério, uma blasfêmia, um desacato, uma injúria, uma aberração, um acinte, uma provocação, um gravíssimo pecado de uma cabeça insana. Não se preocupem. Esta não é a imagem da Puríssima Virgem Maria! É apenas um lixo que eu destroçaria fazendo mil estilhaços dela"... A postagem do sacerdote acabou recebendo apoio de muitos fiéis católicos e seguidores de Bezerra nas redes sociais.
A autora da imagem é a artista plástica e escultora francesa Soasig Chamaillard, que descreve sua obra como uma influência do ambiente onde nasceu e foi criada, numa sociedade cristã ocidental. Em seu site oficial, Soasig afirma que através da associação de ícones (Nossa Senhora com símbolos da cultura pop e da atualidade), ela pretende falar sobre o papel das mulheres na sociedade mundial. As imagens de onde ela faz suas esculturas muitas vezes são presentes de amigos, compradas em feiras livres ou mesmo garimpando estátuas danificadas, as quais ela restaura e lhes dá nova roupagem. Por fim, ela afirma que seu objetivo não é chocar quem é devoto, mas apenas chamar a atenção de quem vê e aprecia arte.
Acima, duas das releituras de Soasig: Supermaria e Santa Miss