Um dos destinos turísticos mais procurados da região Agreste, Gravatá receberá um grande investimento para dobrar a oferta de água, beneficiando 140 mil pessoas, entre moradores e turistas que visitam a cidade o ano todo. Na próxima sexta-feira (27) já estará disponível o edital para a obra de Ampliação do Sistema Produtor Amaraji para Gravatá. O governador Paulo Câmara autorizou, no último dia 13, o início do processo de licitação da obra, que será executada com recursos tomados de empréstimo pela Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa) junto à Caixa Econômica Federal/FGTS, no valor de R$ 22 milhões. Se somar esse investimento às obras de construção do Sistema de Esgotamento Sanitário, cuja primeira etapa está em execução na cidade, o Governo do Estado já destinou mais de R$ 50 milhões para Gravatá. “Que a priorização do saneamento seja para deixar o legado de uma vida melhor para a população de Pernambuco”, afirma Paulo Câmara.
Para ampliar o Sistema Produtor Amaraji, a obra prevê a construção de uma via expressa, uma adutora com cerca de 20 quilômetros de extensão até a Estação de Tratamento de Água (ETA) de Gravatá. Essa nova adutora terá condições de transportar a vazão de 300 litros por segundo. A Barragem de Amaraji já era utilizada pela Compesa para atender Gravatá, por meio da Barragem de Vertente Doce, localizada em Chã Grande, que hoje é a principal fonte de abastecimento da cidade. A água servia para perenizar Vertente Doce nos períodos de verão e situações de seca extrema. Gravatá ainda conta com colaboração de outros mananciais, Brejinho e Cliper, que são barragens de nível.
“Esse novo empreendimento é tão importante, que será possível, em períodos de estiagem, contar com as águas da barragem de Amaraji chegando direto a cidade de Gravatá”, informa o presidente da Compesa, Roberto Tavares. Outra parte importante dessa obra será duplicação da ETA de Gravatá. A unidade receberá ações de melhorias para aumentar a capacidade de tratamento de 200 para 400 litros de água, por segundo. Após a assinatura da ordem de serviço, as obras devem ser realizadas no período de quinze meses. “É importante lembrar que o governador Paulo Câmara deixará para Gravatá, além dessa obra, a alternativa das Adutoras do Agreste e de Serro Azul, para todos os gravataenses”, pontua Roberto Tavares.
Imprensa Compesa