A entrada em vigor da lei anticorrupção pernambucana, em janeiro deste ano, só veio reforçar a necessidade de empresas e governos criarem seus mecanismos para prevenir, detectar e até mesmo punir quem sai da linha. Sejam colaboradores, gestores ou fornecedores. E quando uma atitude ou valores não estão de acordo com as normas e regras vêm à tona prejuízo financeiro e a ocorrência de processos administrativos que resultam de atos de corrupção. Sem falar no impacto à reputação das organizações.
Para tratar o tema, a escola de negócios Baex Executive Education e o escritório Queiroz Cavalcanti Advocacia realizam, no próximo dia 23, debate sobre compliance e integridade. O assunto será discutido pela sócia-titular de Direito Empresarial de Queiroz Cavalcanti Advocacia, Camila Oliveira, que também integrou a coordenação técnica na comissão especial de elaboração da Lei Anticorrupção Estadual na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Vai dividir o assunto com o secretário-executivo da controladoria-geral do Estado de Pernambuco, Caio Mulatinho, e o superintendente de Compliance do Grupo Neoenergia, Roberto Medeiros.
O encontro – que abordará, entre outros, casos, normas e mecanismos para se detectar, prevenir e combater a corrupção - acontece às 8h30, no auditório da Amcham, no Pina. Informações: http://bit.ly/complianceevento
Ranking
Ano passado, o Brasil piorou no ranking da Transparência Internacional, que avalia a percepção da corrupção no mundo, e está na pior situação dos últimos cinco anos. Atualmente, divide a 96ª posição com a Colômbia, Indonésia, Panamá, Peru, Tailândia e Zâmbia.