Nesta segunda-feira (19) estão previstas mobilizações em todo o País por conta da greve geral em protesto contra a Reforma da Previdência. Mesmo com as votações suspensas devido à Intervenção Federal no Rio de Janeiro, a mobilização continua, pois há uma pressão do Palácio do Planalto e de empresários junto aos deputados federais para aprovar a reforma, pois para eles, quem não votar a favor, não recebe apoio financeiro. Vale ressaltar que empresas não podem financiar campanhas, mas pessoas físicas ainda podem.
Mas do lado dos trabalhadores, também há pressão em cima dos deputados. O presidente da CUT em Pernambuco, Carlos Veras, afirmou que a mobilização resultou em mais de 150 audiências públicas em todo o Brasil, em assembleias legislativas e câmaras de vereadores. "Os deputados estaduais, vereadores e lideranças também estão em cima dos deputados, e nossa mensagem é bem clara: se votar na reforma da previdência, não volta ao mandato".
Greve - Setores públicos municipais, estaduais e federais paralisam as atividades nesta segunda(19). Sindicatos como os de Previdenciários, Servidores da Saúde e Educação, Processadores de Dados e Trabalhadores Rurais, entre outros, decidiram em assembleias que vão aderir à greve. Movimentos sociais como o MST também participam das manifestações. E pela manhã, cidades do interior como Belo Jardim promovem atos contrários à Reforma da Previdência.
No Recife, as atividades ocorrem a partir das 15h, com concentração no Parque 13 de Maio, no centro da cidade e Veras ressalta a importância da participação: "Se a reforma passar, ninguém mais vai se aposentar, pois vai ser mexida a previdência pública dos trabalhadores, sempre os mais penalizados, uma vez que a reforma não acaba com os privilégios, mas pune somente os que mais trabalham, os que constroem o Brasil no dia-a-dia.
