As exportações de Pernambuco encerraram o ano de 2017 com um salto de 38,4% em relação a 2016, atingindo o segundo melhor resultado dos últimos 10 anos de balança comercial. Já as importações, tiveram um desempenho de elevação semelhante, crescendo 28,2% em relação ao ano anterior, após dois anos de queda acumulada em 39,3%. Ainda assim, o saldo da balança comercial local continua deficitário em função da característica importadora do Estado. Para se ter ideia, as vendas de produtos para o mercado externo totalizaram US$ 1.961.882.370, enquanto que as importações, US$ 5.703.995.162. Os dados foram divulgados pela Federação das Indústrias do Estado de Pernambuco (FIEPE).
Apesar de o comportamento da balança comercial local ter seguido o fluxo dos meses – quando se observou mais compra do que venda para o mercado externo -, considera-se que a mesma teve um bom comportamento graças à venda de veículos do polo automotivo de Goiana, para, principalmente, o mercado latino americano. No detalhamento, as exportações de veículos assumiram o topo das vendas pela primeira vez (US$ 736.505.331), representando um aumento de 141,9%. Ano passado, ocupava o segundo lugar, perdendo para a venda de combustíveis.
Um fator curioso deste levantamento é que, a partir de agora, a Região Metropolitana do Recife (RMR) será a grande propulsora de exportações do Estado depois que Goiana passou a integrar o Grande Recife. Isso quer dizer que, além de o município ter acesso ao Fundo de Desenvolvimento da Região Metropolitana, a RMR passa, agora, ser responsável por 80% das exportações do Estado. Considerando a situação anterior, sem Goiana, seriam 45,3% das exportações.
Imprensa FIEPE