Desde 2014, a Sociedade Brasileira de Dermatologia promove o “Dezembro laranja”, campanha com intuito de discutir e conscientizar sobre o câncer de pele. De acordo com o INCA – Instituto Nacional de Câncer, cerca 180 mil novos casos surgem a cada ano. Com o tema “Se exponha, mas não se queime” o projeto quer reforçar a importância de se proteger do sol de maneira adequada.
A patologia é provocada pelo crescimento descontrolado e anormal de células que compõem a pele. Os tipos mais comuns são os carcinomas basocelulares e os espinocelulares. Mais raro e letal que os carcinomas, o melanoma é o tipo mais agressivo da doença. O câncer de pele pode se apresentar de maneira assintomática, mas também através de lesões ou protuberância com aparência elevada, avermelhada, rósea ou multicolorida, com crosta central, sangramento fácil, bordas irregulares, crescimento rápido, além de manchas e feridas que não cicatrizam. Ao observar qualquer um desses exemplos é importante procurar por ajuda médica.
A melhor maneira de prevenção da doença é através da proteção solar. O uso de filtro solar, roupas com proteção UV e chapéus são essenciais para diminuir os danos causados pelo sol. “É importante salientar que moramos próximos à linha do Equador, a exposição para os raios solares é muito forte. Não adianta se prevenir apenas no verão, mas é necessário ter o cuidado durante todo o ano”, comenta Dra. Inacelli Queiroz, oncologista da Multihemo.
A prevenção, aliás, deve começar desde cedo. É comum que crianças passem longas horas expostas ao sol na praia ou piscina, principalmente no verão. Esses danos causados desde a infância podem ser acumulados e vir a se tornar um câncer de pele em uma idade mais avançada. Os tratamentos diferem de acordo com o tipo da doença. Podem ser usados lasers, criocirurgia, destruição do tumor através de congelamento e medicamentos. Para o melanoma, o principal tratamento é a remoção cirúrgica da lesão com margens livres e realização da técnica de linfonodo sentinela, quando indicado.