O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) é solicitado pelo número 192 para o atendimento de pessoas em situação de emergência. Em Olinda, são registrados mais de 700 chamados a cada mês, com cerca de 350 atendimentos realizados. No entanto, o número de ligações falsas, os chamados trotes, ainda é grande. Só em setembro, 30% dessas demandas foram de ocorrências inexistentes. Diante dessa problemática, a Secretaria de Saúde de Olinda vem desenvolvendo o projeto Saúde nas Escolas, com objetivo de sensibilizar alunos das unidades de ensino das redes municipal e estadual para importância do trabalho do SAMU e acabar com a prática dos trotes – muitas vezes praticados pelo público mais jovem.
A estrutura do SAMU funciona por meio de uma gestão unificada entre o Ministério da Saúde e os governos estaduais e municipais, ligados aos respectivos conselhos e secretarias de Saúde. Hoje, o SAMU/Olinda atua 24 horas, com oito unidades móveis, sendo uma moto e uma ambulância equipada com aparelhos de UTI. A população conta ainda com cerca de 90 profissionais, entre médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares, além de condutores e pessoal do administrativo.
Os pacientes atendidos em ocorrências consideradas de pequena e média complexidade são conduzidos às unidades de saúde do município, como a UPA do bairro de Cidade Tabajara, o Hospital Tricentenário e o Serviço de Pronto Atendimento (SPA) de Peixinhos. “Cada vez que uma equipe é chamada para atender uma ocorrência inverídica, além de desperdiçar tempo e dinheiro, atrapalha outras pessoas que realmente precisam do serviço, podendo isso custar uma vida”, revelou o coordenador de frota do SAMU de Olinda, Wagner Lucena.Em maio foi aprovada a Lei 18.308/2017, que determina multa de R$ 1 mil para quem passar trote para o SAMU, no Grande Recife. Em Olinda, após a constatação de chamada falsa é feito um Boletim de Ocorrência e o cas é encaminhado ao Centro Integrado de Operações de Defesa Social (Ciods).
Secretaria de Comunicação de Olinda