Nesta sexta-feira (15) é celebrado o Dia Mundial de Conscientização sobre o Linfoma. A data tem o intuito de chamar atenção da população sobre a importância do diagnóstico precoce da doença. O linfoma é um tipo de câncer que se origina no sistema linfático, responsável pela produção de células de defesa do nosso organismo. A principal causa de morte da doença é por conta do desconhecimento da patologia já que, quando descoberta precocemente, tem um elevado índice de cura.
"Normalmente a pessoa começa a sentir algum gânglio inchado, debaixo do braço ou na região inguinal. Percebe também uma tumoração que não melhora e isso faz com que a pessoa procure o médico. As vezes aparece febre no final do dia ou uma sudorese que não consegue explicar. Esses normalmente são os sintomas mais comuns", explica dra. Carolina Militão, hematologista da Multihemo.
A doença pode ser dividida em dois grupos: linfoma de Hodgkin e linfoma não-Hodgkin. A diferença pode ser encontrada na resposta ao tratamento e no comportamento biológico das células. O LH é mais comum dos 15 aos 40 anos, mas pode ocorrer em qualquer faixa etária. Já o LNH tem uma incidência maior durante a infância. O diagnóstico é feito através de exames laboratoriais e biópsia dos linfonodos, estruturas que funcionam como filtros para substâncias novas e ajudam na defesa do corpo, ou no órgão acometido.
O tratamento é feito com quimioterapia e radioterapia. Os remédios, quantidade e a duração do tratamento dependem do tipo do linfoma e do estágio do câncer. Em alguns casos é utilizado o transplante de médula óssea.