O ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal (STF), converteu a prisão preventiva de Rodrigo Rocha Loures, ex-assessor do presidente Michel Temer, em medidas alternativas. Ele será obrigado a recolher em casa das 20h às 6h. Também não poderá manter contato com outros investigados, réus ou testemunhos nos processos abertos contra ele.
Rocha Loures não pode ainda deixar o país, devendo entregar o passaporte. Também está obrigado a comparecer à justiça sempre que chamado para para justificar suas atividade e manter seu endereço atualizado.
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, acusou Rocha Loures de ser o intermediário da propina paga pelo frigorífico JBS a Temer. Os dois já foram denunciados por corrupção passiva. Rocha Loures estava preso desde 3 de junho.
Jornal O Globo (Rio)