O Departamento de Merenda da Secretaria de Educação de Olinda começou a avaliação nutricional do cardápio da rede de ensino. O trabalho teve início com os alunos da Escola Brites de Albuquerque, em Bairro Novo. Nutricionistas realizaram a pesagem e aferição da estatura de 82 estudantes. O segundo passo consiste no cálculo do IMC de cada criança e caso apresente algum grau de obesidade ou desnutrição, o pai ou responsável é chamado para receber orientações nutricionais.
A nutricionista da rede, Aparecida Nazareth, conta que, além das avaliações nutricionais, antes de qualquer mudança de cardápio da rede escolar, são realizados testes com o método chamado Hedônico Facial. “Dessa forma, ficamos sabendo o nível de aceitação. Ao preencher um questionário, as crianças pintam as carinhas, expressando o que elas sentem quando se alimentam na escola. Através da expressão facial, os técnicos terão condições de identificar se a merenda satisfez ou não o paladar da criança”, explica.
Ao todo são servidas mais de 23 mil merendas ao dia. As pequenas refeições são à base de leite e/ou frutas. Já as grandes, são compostas por hortaliças e fontes proteicas. “Além do aporte calórico obtido dos carboidratos e lipídios, a alimentação é pensada para atender no mínimo 70% das necessidades nutricionais dos alunos que permanecem dois turnos na escola, e 30% para aqueles que ficam apenas um. Os estudantes recebem diariamente porções proporcionais de fibras, vitaminas A e C e minerais como cálcio, ferro, magnésio e zinco”, finaliza.
O processo de aperfeiçoamento é contínuo. De acordo com a chefe do Departamento da Merenda, responsável pelo planejamento da Alimentação Escolar, Jaqueline Risolene, a base vem do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), resolução nº 26 de 17 de junho de 2013, do Ministério da Educação.
“O prefeito Professor Lupércio sempre está preocupado com esta questão e busca fortalecer a alimentação escolar, que entendemos ser uma importante política pública de promoção da saúde dos estudantes”, destaca o secretário de Educação, Paulo Roberto Souza Silva.
ALIMENTAÇÃO ESPECIAL – Um grupo de 16 alunos necessita de uma alimentação especial por sofrerem de diabetes, intolerância a lactose, obesidade ou por serem hipertensos. Os pais ou responsáveis encaminham o laudo médico do filho aos diretores para análise do Departamento de Merenda Escolar.
Secretaria de Comunicação de Olinda