Um dia tenso demais, mesmo para os padrões da última semana. O que começou como um ato contra Temer convocado por centrais sindicais se transformou em cenas de quebra-quebra e depredação em prédios de ministérios, além de confrontos entre manifestantes e policiais, com presos e feridos. O governo chamou o Exército para as ruas de Brasília. Em seguida, houve diversas críticas de excesso na decisão de Temer. A crise se mantém em alta temperatura.
Caos em Brasília
Foram 7 presos, 49 feridos, um rastro de depredação de prédios públicos e de estruturas que compõem a Esplanada e incêndio na área interna dos ministérios da Agricultura, do Planejamento e da Cultura (nesse caso, só com prejuízos materiais). Policiais atiraram contra manifestantes em Brasília. O presidente Temer decretou o uso das Forças Armadas nas ruas da capital por uma semana para "garantir manifestação pacífica".
O governo afirma que atendeu um pedido do presidente da Câmara. Rodrigo Maia contradiz a versão e diz que solicitou a Força Nacional, não o Exército
O ministro da Defesa disse que a presença das Forças Armadas foi necessária porque a PM não conseguiu controlar o vandalismo
Em meio ao tumulto nas ruas, deputados governistas e de oposição trocaram empurrões em confronto no chão da Câmara
E sem oposição em plenário a Câmara aprovou 3 medidas provisórias em 1 hora
Marco Aurélio, do STF, demonstrou surpresa com o decreto: 'Espero que a notícia não seja verdadeira'
Já à noite a oposição apresentou projetos para derrubar o uso das Forças Armadas
Renan Calheiros, rival do presidente, declarou que o decreto “beira à insensatez"
Por sua vez, a Defesa diz que serão utilizados 1.500 homens para cumprir o decreto
E o Planalto afirma que haverá revogação após a "ordem" ser restabelecida.
Com informações do Portal G1