O senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) não pode mais viajar para fora do Brasil.
Investigado por corrupção e lavagem de dinheiro, ele teve que entregar seu passaporte ao Supremo Tribunal Federal nesta quarta-feira 24, num desfecho humilhante para quem, até poucos dias atrás, liderava protestos contra a corrupção.
Aécio também foi notificado sobre o pedido de prisão formulado pela procuradoria-geral da República e ganhou prazo de 15 dias para se manifestar antes da decisão do plenário da corte.
Depois que foi derrotado nas eleições presidenciais de 2014, Aécio decidiu incendiar o País – "só para encher o saco", como disse num grampo com o empresário Joesley Batista, a quem pediu uma propina de R$ 2 milhões.
Ao não aceitar o resultado eleitoral e se aliar ao então deputado Eduardo Cunha, hoje condenado a 15 anos de prisão, para provocar instabilidade econômica e, assim, lograr êxito no golpe, Aécio atirou o Brasil na maior crise de sua história.
Portal Brasil 247