- Foi uma ocorrência inusitada mesmo. Recebemos a denúncia e fomos para uma ocorrência "à vera" mesmo. Tínhamos informações de traficantes com fuzis na mata. Achamos estranho porque sempre fazemos o patrulhamento na região e isso não é comum ali. Pensamos que pudesse ser uma invasão de facção rival, até. Graças a Deus nós fomos iluminados e chegamos com cautela - disse o comandante do batalhão, coronel Rogério Figueiredo, comemorando que nenhum disparo tenha sido efetuado.
Ainda segundo o comandante, as crianças, de idade entre 10 e 13 anos, se assustaram ao ver os agentes. Eles brincavam com réplicas de fuzil, pistola, caderno de contabilidade do tráfico, dinheiro de mentira e papelotes com alusão à cocaína e maconha, em sacos cheios de achocolatado e leite em pó. A réplica das armas contava até mesmo com carregador de mentira e foram feitas em tamanho real. No "caderno de contabilidade" das crianças inclusive, havia os valores para cada droga vendida.
- Essa juventude está perdida mesmo. Encontramos eles com toda aquela parafernália bem realista. Infelizmente, hoje as informações chegam muito fidedignas para a nossa juventude. Eles produziram um cenário bem próximo do real - contou.
As crianças ficaram assustadas com os agentes e, segundo o comandante, pediram desculpas pela brincadeira.
- Eles ficaram assustados e pediram desculpas. Ficaram surpresos com a nossa chegada. Eles não esperavam, assim como a gente também não. Depois que apreendemos tudo, os policiais conversaram com eles e orientaram a não brincar mais disso, muito menos ali - disse o coronel.
As cinco crianças foram levadas para casa pelos policiais militares. Eles são moradores da Gardênia Azul.
Jornal O Globo (Rio)
- Eles ficaram assustados e pediram desculpas. Ficaram surpresos com a nossa chegada. Eles não esperavam, assim como a gente também não. Depois que apreendemos tudo, os policiais conversaram com eles e orientaram a não brincar mais disso, muito menos ali - disse o coronel.
As cinco crianças foram levadas para casa pelos policiais militares. Eles são moradores da Gardênia Azul.
Jornal O Globo (Rio)