O partido havia definido voto contrário às reformas trabalhista e previdenciária (fechar questão, no jargão). O presidente da sigla, Carlos Lupi, afirma em nota que o PDT “tem a obrigação de ficar ao lado do trabalhador brasileiro”.
Precedente - A executiva do PDT expulsou, em janeiro de 2017, o senador Temário Mota (RR) por ter votado a favor da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do teto dos gastos. Hoje no PTB, Temário disse que Carlos Lupi era “cara de pau” e que estava reduzindo o partido “a nada”.
O partido também puniu congressistas que votaram a favor do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016. O deputado Giovani Cherini (RS), hoje no PR, foi expulso na ocasião. Outros 6 foram suspensos: Sérgio Vidigal (ES), Flávia Morais (GO), Mário Heringer (MG), Subtenente Gonzaga (MG) e Hissa Abrahão (AM).
Eis a íntegra da nota do partido sobre a expulsão de Cadoca.
“Diante do resultado da votação da reforma trabalhista ocorrida na noite de ontem, em Brasília, a Executiva Nacional do PDT decide, ad referendum, pela EXPULSÃO do parlamentar Carlos Eduardo Cadoca (PE).
A medida vai ao encontro de decisão tomada na última Convenção Nacional do PDT, em 17 de março, onde o Diretório Nacional fechou questão contrária às reformas do atual governo que ataca e retira direitos dos trabalhadores brasileiros.
O PDT tem suas raízes históricas e lutas sempre em favor do trabalhador brasileiro. No momento que um governo ilegítimo, imoral e sem qualquer apoio popular decide atacar diretamente as conquistas trabalhistas, o PDT tem a obrigação de ficar ao lado do trabalhador brasileiro.
Carlos Lupi
Presidente Nacional do PDT”.
Poder 360º