Ela tinha apenas oito anos, quando foi encontrada morta na Praia do Pina, no Recife, no dia 23 de julho de 1970. Estava nua, com mãos amarradas para trás e uma corda envolvendo seu pescoço. Laudo do IML na época afirmava que a menina havia morrido de "asfixia por sufocação". Ela foi amarrada ainda viva e sufocada com o rosto sendo pressionado contra a areia da praia. A foto ao lado é a única imagem que se tem dela, que ficou conhecida como "A Menina Sem Nome".
Um homem acusado pela morte da menina, o mecânico Geraldo Magno de Oliveira, de 22 anos, confessou o crime e disse que sempre a via perambulando pelas ruas do bairro do Pina. No depoimento seguinte, ele negou autoria do crime e chegou a dizer que fora torturado por policiais. Recolhido a um presídio na Ilha de Itamaracá, foi assassinado antes de ser julgado.
Sepultada no Cemitério de Santo Amaro, a Menina Sem Nome foi "canonizada" pelo povo. O túmulo é um dos mais visitados, principalmente no Dia de Finados. No local, pessoas depositam cartas, bonecas, doces e fazem orações, agradecendo por "milagres alcançados".