terça-feira, 31 de janeiro de 2017

Pará: jovem apela para não amputar a perna

Adriana Silva, 15 anos, mora em Belém do Pará e há um ano e meio sofreu um acidente de ônibus na linha Ananindeua-Presidente Vargas (empresa Barata) e teve a pele de sua perna arrancada. Após ser hospitalizada, passou por alguns procedimentos, como enxerto de pele de uma perna para a outra. No entanto, não é mais possível fazer isso, pois a jovem emagreceu muito e atualmente pesa apenas 32 kg. Agora, vem o perigo maior: sem poder fazer mais esse tipo de cirurgia, Adriana pode vir a perder sua perna, por amputação.

De família humilde, Adriana não tem mais condições financeiras de continuar seu tratamento e o risco da amputação é cada vez mais iminente. Família e amigos da adolescente não têm mais como ajudá-la. Porém, existe uma esperança. Ela pode passar por sessões na Câmara Hiperbárica para recuperar a pele de sua perna. Mas cada sessão custa R$ 350 e no mínimo, ela precisa de 30 sessões para começar o processo de recuperação. O custo total de procedimentos (sessões na câmara, transporte, entre outras despesas) chega a R$ 40 mil.

Hospital - Na capital paraense, o Hospital Porto Dias fornece os serviços hospitalares do tratamento na Câmara Bariátrica e amigos da jovem, no Pará e em outros estados, fizeram um abaixo assinado pela plataforma Change (para assinar, clique aqui). Mais de 40 mil pessoas assinaram e para que o abaixo assinado chegue ao Hospital Porto Dias, são necessárias 50 mil assinaturas.O apelo é que o hospital arque com o tratamento de Adriana.

Câmara Hiperbárica - Oxigenoterapia Hiperbárica ou Hiperoxigenação Hiperbárica, é um método terapêutico no qual o paciente é submetido a uma pressão maior que a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica, respirando oxigênio à 100%.   A câmara hiperbárica consiste em um compartimento selado resistente à pressão que pode ser pressurizado com ar comprimido ou oxigênio puro, pode ser de grande porte, acomodando vários pacientes simultaneamente (câmaras multiplaces), ou de tamanho menor, acomodando apenas o próprio paciente (câmaras monoplaces).  Normalmente é um procedimento para vítimas de Pé Diabético ou quem passou por acidentes, como o caso de Adriana. Com a pressão do ar, a tendência é a otimização da regeneração da pele das pernas, com a ajuda do oxigênio.

Adriana fez um vídeo para o Youtube onde conta sua situação:



Vou linkar novamente para o Abaixo assinado