Fotos mostram a destruição no Centro de Progressão Penitenciária (CPP 3) Prof. Noé Azevedo, em Bauru (SP), após rebelião de terça-feira (24). Três pavilhões ficaram destruídos depois que presos atearam fogo em colchões durante uma confusão por causa da abordagem de um agente penitenciário que encontrou um celular com um preso, segundo a Polícia Militar.
Durante a rebelião, 152 detentos conseguiram fugir, mas 111 já foram recapturados, de acordo com a PM. Na quarta-feira (25), os 208 presos que trabalham fora da unidade não puderam sair. O regime do CPP 3 é semiaberto, e todos os detentos têm direito a trabalhar ou estudar fora da unidade.
Câmeras de segurança de empresas vizinhas registraram a fuga de parte dos presos. Nas imagens, é possível ver vários presos fugindo para uma área de matagal. Em seguida, começou o trabalho para localizar e prender os fugitivos.
Os policiais encontraram vários presos que aproveitaram a rebelião para fugir. Um fugitivo se rendeu ao ver que o carro da polícia se aproximava. Já outros suspeitos tentaram roubar um carro para sair da cidade. A polícia fez o cerco, e eles foram presos.
Ainda na noite de terça-feira, foram transferidos 600 presos para quatro penitenciárias de São Paulo. Eles foram levados para presídios em Balbinos, Álvaro de Carvalho, Getulina e Hortolândia. Os outros detentos ficarão no CPP 3 no único pavilhão que não foi destruído. A SAP informou que todos os presos envolvidos na rebelião e os apreendidos regredirão ao regime fechado.
Portal G1