O nadador Jimmy Feigen, retido no Brasil por causa da polêmica em um posto de gasolina durante os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, concordou em doar R$ 35 mil (cerca de US$ 11 mil) a instituições de caridade brasileiras para evitar um processo por falsa comunicação de crime.
Feigen, Ryan Lochte, Gunnar Bentz e John Conger se envolveram em uma confusão na madrugada de domingo em um posto de gasolina na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio. Lochte, dono de 12 medalhas Olímpicas (uma delas conquistada no Rio-2016), em depoimento à imprensa americana e depois à polícia contou uma versão que o grupo havia sido vítima de um assalto.
Por ter confirmado a versão de Lochte em depoimento prévio, Feigen corria o risco de ser indiciado por falsa comunicação de crime. Na noite de quarta-feira ele chegou a fazer check-in online, mas não entrou em voo para os Estados Unidos. Após 24 horas sem ter o paradeiro no Rio de Janeiro conhecido, Feigen se apresentou na noite de quinta para prestar o seu depoimento
O nadador seguiu a linha de Bentz e Conger e disse à polícia que se surpreendeu quando Lochte deu uma entrevista dizendo que tinha sido assaltado. Ele ainda confirmou os detalhes da confusão ocorrida no posto de gasolina, dizendo que Lochte foi o principal responsável pelo vandalismo.
Na noite de quinta-feira, Bentz e Conger prestaram depoimento na Deat (Delegacia Especial de Atendimento ao Turista) negando a versão anterior de que teria acontecido um assalto, tiveram seus passaportes liberados e por enquanto estão livres das investigações. Eles já desembarcaram em Miami, nos Estados Unidos, na manhã desta sexta-feira e não concederam entrevista. Lochte deixou o Rio na terça-feira.
Portal UOL