Foi realizada, na última terça-feira (16/08), na sede da Secretaria de Defesa Social – SDS, a primeira reunião do Grupo de Trabalho criado especialmente para traçar novas estratégias de enfrentamento aos recorrentes assaltos a instituições financeiras, que têm se tornado uma verdadeira epidemia no Brasil. As ocorrências avaliadas vão desde as explosões e arrombamentos de bancos e terminais eletrônicos, assim como empresas e veículos de transporte de valores.
O primeiro encontro do grupo serviu para colocar à mesa algumas primeiras propostas de ação, assim como firmar o compromisso dos integrantes de colaboração mútua no sentido de minimizar o poder de fogo das quadrilhas, reduzindo o número de investidas. Estiveram presentes o Secretário Executivo da SDS, Alexandre Lucena, que presidirá o Grupo; o delegado da Polícia Civil Nelson Souto, titular do Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais; o coronel Vanildo Maranhão Neto, titular da Diretoria Integrada Especializada da Polícia Militar; a delegada Pollyanna Barros, superintendente do Centro Integrado de Inteligência de Defesa Social; além representantes da Federação Brasileira de Bancos – Febraban, das principais instituições financeiras do País e de empresas de segurança e transporte de valores.
Para o Secretário de Defesa Social, Alessandro Carvalho, a principal conquista do Grupo de Trabalho será trazer os bancos para a luta contra essas quadrilhas, através de investimentos na segurança física das agências e caixas eletrônicos, e não apenas priorizar o combate aos crimes cibernéticos, como acontece atualmente. “Estamos esperançosos”, disse Alessandro ao dar as boas vindas aos integrantes do grupo, citando alguns tipos de medidas que podem facilmente ser adotadas pelas instituições, como brigar no Congresso pelo agravamento das penas para quem portar armas de grosso calibre, equipamentos para incineração das cédulas em casos de assalto e a liberação, em tempo real, das imagens dos circuitos de segurança das agências, para facilitar o trabalho da polícia. Esta última medida, inclusive, já é prevista em Lei assinada pelo governador Paulo Câmara, mas os bancos conseguiram uma liminar para não cumpri-la.
Imprensa SDS/PE