Uma obra inacabada está causando ainda mais transtornos para os moradores do Recife. A construção da ponte Monteiro - Iputinga está parada há seis meses e deixou rastros de desperdício e falta de planejamento. Tubos de concreto foram deixados em uma área que virou curral de animais, o asfalto ficou pela metade – onde o calçamento terminou, o poste ficou no meio da Rua Maria de Fátima Soares. Além disso, desabrigou moradores e causou rachaduras nas casas.
A construção passaria sobre o Rio Capibaribe e poderia encurtar de 10 quilômetros para apenas 170 metros a distância entre os bairros de Casa Forte, da Zona Norte, e Iputinga, na Zona Oeste. A ponte e o asfaltamento das ruas fazem parte de um projeto chamado Capibaribe Melhor, um conjunto de obras que contemplaria 26 bairros do Recife com sistema para drenar a água da chuva, asfalto e construção de habitacionais. De acordo com a prefeitura, as obras estão paradas desde o fim do ano passado. Essa etapa do projeto foi lançada em 2012, quando a estimativa da prefeitura era de que seriam gastos quase R$ 43 milhões. As obras da ponte e de calçamento das ruas deveriam ter ficado prontas em 2013, de acordo com o cronograma oficial. Três anos depois, a sensação de quem vive por lá é de abandono.
“A gente se sente desrespeitado, né?", disse o comerciante Roberto Gomes de Araújo. A ponte começou a ser construída, mas a obra parou – o canteiro de obras está fechado, virou plantação de feijão e milho. Vergalhões de ferro e placas de concreto foram deixados para trás. A ponte fica entre as comunidades Ayrton Senna e Vila Esperança. Foram retiradas das margens do rio 24 famílias, porque estavam em áreas de risco por onde a construção passaria. Hoje elas recebem R$ 200 por mês como auxílio para pagar aluguel. Os moradores que ficaram reclamam que o movimento da obra abalou a estrutura das casas. As máquinas já não estão mais no canteiro, mas as rachaduras ficaram.
A construção passaria sobre o Rio Capibaribe e poderia encurtar de 10 quilômetros para apenas 170 metros a distância entre os bairros de Casa Forte, da Zona Norte, e Iputinga, na Zona Oeste. A ponte e o asfaltamento das ruas fazem parte de um projeto chamado Capibaribe Melhor, um conjunto de obras que contemplaria 26 bairros do Recife com sistema para drenar a água da chuva, asfalto e construção de habitacionais. De acordo com a prefeitura, as obras estão paradas desde o fim do ano passado. Essa etapa do projeto foi lançada em 2012, quando a estimativa da prefeitura era de que seriam gastos quase R$ 43 milhões. As obras da ponte e de calçamento das ruas deveriam ter ficado prontas em 2013, de acordo com o cronograma oficial. Três anos depois, a sensação de quem vive por lá é de abandono.
“A gente se sente desrespeitado, né?", disse o comerciante Roberto Gomes de Araújo. A ponte começou a ser construída, mas a obra parou – o canteiro de obras está fechado, virou plantação de feijão e milho. Vergalhões de ferro e placas de concreto foram deixados para trás. A ponte fica entre as comunidades Ayrton Senna e Vila Esperança. Foram retiradas das margens do rio 24 famílias, porque estavam em áreas de risco por onde a construção passaria. Hoje elas recebem R$ 200 por mês como auxílio para pagar aluguel. Os moradores que ficaram reclamam que o movimento da obra abalou a estrutura das casas. As máquinas já não estão mais no canteiro, mas as rachaduras ficaram.
Segundo a Secretaria de Infraestrutura e Serviços Urbanos da Prefeitura do Recife , a obra foi interrompida para que fossem feitas mudanças no projeto que prevê a circulação de carros na área. A expectativa é retomar as obras no segundo semestre. Sobre o poste que fica no meio da rua, a Prefeitura disse que ele vai retirado no final e que, até a próxima semana, técnicos devem visitar as casas que estão com rachaduras para fazer uma vistoria.
Portal G1