Uma casa na Avenida Norte, no bairro da Encruzilhada, Zona Norte do Recife, está abrigando cerca de 80 cachorros. Uma campanha está ocorrendo a partir desta sexta-feira (20) para arrecadar alimentos e providenciar cuidados para os animais. O problema começou na última segunda (16), depois que a inquilina - uma idosa - deixou o local ao receber uma ordem de despejo. Organizações de proteção dos animais estão agendando para o próximo domingo (22) um mutirão de limpeza no imóvel e a ida de uma equipe de veterinários ao local.
A inquilina -- uma idosa de 60 anos que não quis ser identificada -- morava na casa de número 2483 desde 2007. Como estava inadimplente desde 2011, o proprietário Gustavo Pereira começou a pedir que ela desocupasse o imóvel, mas ela alegou não ter para onde levar os cachorros. De acordo com Sérgio Borba, que administra os imóveis de Gustavo Pereira, eles não sabiam da existência dos animais até entrarem no imóvel, o que aconteceu na segunda-feira (16), depois da saída da idosa. "Os cachorros não estavam no quintal da casa, eles ficavam dentro mesmo", afirmou.
Segundo Sérgio, quando a inquilina saiu o proprietário solicitou a ajuda da Prefeitura do Recife, que cedeu uma carrocinha para ela levar os cachorros, achando que eram poucos. Ela conseguiu levar apenas alguns. Para providenciar o recolhimento e adoção dos animais, o administrador entrou em contato com ONGs e com órgãos da Prefeitura do Recife, como o Centro de Vigilância Ambiental (CVA) e a Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (Seda); no entanto, nada foi feito ainda. "A Prefeitura disse que não aceita cachorros para adoção. As ONGs disseram que já têm muitos [cães] e não recebem mais", lamentou.
Procurada pelo G1, a ex-inquilina do imóvel não quis falar a respeito do assunto. Ela limitou-se a explicar que cuidava dos cachorros porque gostava dos animais e que, agora, vivia com apenas cinco cães. De acordo com ela, a confusão em torno da casa e dos seus animais de estimação já estava afetando sua saúde e, por isso, ela não quis se manifestar a respeito.
Quando a historia veio à tona, a ONG Mascotes de Rua também se mobilizou para ajudar a manter os animais. "Tivemos uma reunião com nosso grupo de ativistas, a gente está dando esse apoio imediato com ração, porque os cachorros estão famintos", afirmou Junior Viana, gestor do movimento. "Posteriormente vamos tentar, com uma campanha na internet, arrecadar fundos para alugar o imóvel pelo tempo necessário para equacionar a situação", completou.
Segundo Sérgio, quando a inquilina saiu o proprietário solicitou a ajuda da Prefeitura do Recife, que cedeu uma carrocinha para ela levar os cachorros, achando que eram poucos. Ela conseguiu levar apenas alguns. Para providenciar o recolhimento e adoção dos animais, o administrador entrou em contato com ONGs e com órgãos da Prefeitura do Recife, como o Centro de Vigilância Ambiental (CVA) e a Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (Seda); no entanto, nada foi feito ainda. "A Prefeitura disse que não aceita cachorros para adoção. As ONGs disseram que já têm muitos [cães] e não recebem mais", lamentou.
Procurada pelo G1, a ex-inquilina do imóvel não quis falar a respeito do assunto. Ela limitou-se a explicar que cuidava dos cachorros porque gostava dos animais e que, agora, vivia com apenas cinco cães. De acordo com ela, a confusão em torno da casa e dos seus animais de estimação já estava afetando sua saúde e, por isso, ela não quis se manifestar a respeito.
Quando a historia veio à tona, a ONG Mascotes de Rua também se mobilizou para ajudar a manter os animais. "Tivemos uma reunião com nosso grupo de ativistas, a gente está dando esse apoio imediato com ração, porque os cachorros estão famintos", afirmou Junior Viana, gestor do movimento. "Posteriormente vamos tentar, com uma campanha na internet, arrecadar fundos para alugar o imóvel pelo tempo necessário para equacionar a situação", completou.
Tentando resolver o impasse, o proprietário recorreu ao Ministério Público de Pernambuco. Após uma audiência com a Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais, ficou marcada outra reunião para a quarta-feira (25). Devem participar a Secretaria de Saúde do Recife, o Centro de Vigilância Ambiental e a Vigilância Sanitária do Recife, além da Seda. “A questão é essa, qual é a solução do poder público. Por isso a gente está com a audiência marcada. A Seda disse que não tinha como resolver e convocou os outros órgãos”, comentou Sérgio Borba.
Portal G1