“Avançar ainda mais na melhoria da prestação de serviços aos clientes, valorizar os servidores da casa e combater a criação de empresas fantasmas”. Essas são algumas das metas da ex-deputada estadual e jornalista, Terezinha Nunes, que tomou posse, nesta segunda-feira (2), como presidente da Junta Comercial de Pernambuco (Jucepe) em solenidade bastante concorrida. O auditório da autarquia ficou pequeno para receber as lideranças políticas e empresariais que prestigiaram o evento, entre as quais o vice-governador Raul Henry e o secretário de Microempresas, Qualificação e Trabalho, Evandro Avelar, o deputado estadual Antonio Morais (PSDB), representando a Assembleia Legislativa, além do secretário de finanças da Prefeitura do Recife, Roberto Pandolfi, que representou o prefeito Geraldo Júlio.
Falando aos presentes, Terezinha ressaltou, como um dos principais desafios, dar continuidade ao processo de modernização da Jucepe promovendo as adequações necessárias para criar sempre mais facilidades para os clientes da autarquia. Para ela, a Jucepe é atualmente um órgão de excelência no serviço público do Estado e, por isso mesmo, vai requerer dos seus gestores um esforço ainda maior para avançar ainda mais na melhoria dos serviços.
A presidente destacou que, desde 2002, quando foi transferida do Parque Treze de Maio para o prédio da Rua Imperial, a Jucepe vem passando por uma grande reformulação e hoje já possibilita que uma empresa seja registrada em apenas três dias. “Queremos que essa agilidade seja estendida também para quem precisa fechar sua empresa pois, atualmente, o empreendedor que encerra o seu negócio enfrenta ainda muita burocracia antes de concluir todo o processo”.
Outro objetivo será combater a criação de empresas fantasmas. De acordo com Terezinha, grande parte dos esquemas de corrupção que estão sendo denunciados no Brasil, atualmente, têm início a partir da criação de empresas de fachada com o uso dos chamados “laranjas”. “Nós queremos criar mecanismos para dificultar essa prática a fim de que a transparência seja cada vez maior no serviço público. Por isso, nosso propósito é colocar em debate junto ao conselho de vogais esse tema que é espinhoso, mas que não pode ser negligenciado”, afirmou.
Também faz parte do seu plano de metas, a valorização dos servidores da Junta. “Aos funcionários da casa, sem os quais nenhum desses avanços seria possível, prometemos manter o diálogo com todos e lutar pela melhoria das condições de trabalho, ao mesmo tempo, em que esperamos o empenho semelhante no sentido de que os objetivos possam ser alcançados”.
Para Terezinha, ser a primeira mulher a assumir a presidência de uma instituição centenária como a Jucepe é motivo de orgulho. “Ao mesmo tempo em que pesa sob os meus ombros a responsabilidade deste ineditismo a mim proporcionado pelo governador Paulo Câmara, rendo uma homenagem aos meus pais que elegeram a educação como sua principal prioridade e, sem a qual, eu não estaria aqui.”, disse.
Ao saldar a nova presidente da Jucepe, o vice-governador Raul Henry afirmou que a Junta de Pernambuco é um exemplo de empresa que funciona. Para ele, toda essa simplificação na relação entre as empresas e o órgão de registro do comércio vem transformando a vida dos empresários pernambucanos e o resultado disso é que a empresa é hoje uma grande referência nacional. “A coragem, determinação, força de vontade e toda garra que Terezinha Nunes possui é a garantia que a Jucepe continuará a crescer”, asseverou.
Já o secretário da Microempresa, Evandro Avelar, afirmou que Terezinha Nunes tem uma carreira que Pernambuco já conhece. Foi secretaria estadual em duas pastas, conhece muito bem a máquina pública e também tem experiência no poder legislativo, no qual cumpriu dois mandatos de forma brilhante. “Trata-se, portanto, de um quadro qualificado da política pernambucana que certamente vai prestar uma grande colaboração durante sua gestão na Junta Comercial”, afirmou. Segundo ele, a Secretaria irá trabalhar de forma integrada com a Jucepe e os demais órgãos vinculados a fim de criar condições para que o trabalhador e as empresas possam aproveitar as oportunidades que estão surgindo a partir do processo de desenvolvimento que tem sido experimentado em Pernambuco.