O secretário de Colaboração Internacional da Procuradoria-Geral da República, Vladimir Aras, afirmou nesta quinta-feira (12) que a decisão sobre a extradição do ex-diretor de marketing do Banco do Brasil Henrique Pizzolato para o Brasil será "política".
Nesta quinta, a Corte de Cassação de Roma, na Itália, decidiu pela extradição de Pizzolato mas a palavra final é do Ministério da Justiça italiano. Assim que saiu a decisão da corte, o ex-diretor do BB se entregou à polícia em Maranello.
Pizzolato foi condenado a 12 anos e 7 meses de prisão no julgamento do mensalão do PT. Segundo o Supremo Tribunal Federal (STF), ele cometeu os crimes de corrupção passiva, peculato e lavagem de dinheiro.
A Corte de Cassação acatou recurso do governo brasileiro e do MInistério Público da Itália, contra sentença da corte de Bolonha do ano passado que negou a extradição.
"A decisão sobre a extradição [de Pizzolato] pertence ao Executivo [italiano]. Esse é só o primeiro momento, um momento jurídico [a decisão desta quinta]. O próximo é um momento político. Uma coisa é a autorização, e a segunda é a entrega", explicou o procurador.
Portal G1