“As cisternas proporcionaram, dentre outros benefícios, melhores condições de saúde. Além disso, reduzem o tempo e o esforço gastos nos deslocamentos das famílias para a obtenção de água”, destaca o secretário nacional de Segurança Alimentar e Nutricional do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Arnoldo de Campos.
Somente o programa Água para Todos, criado pelo Plano Brasil Sem Miséria em 2011, construiu 781 mil cisternas de placas de cimento e mais de 100 mil tecnologias sociais voltadas à produção de alimentos. A meta definida no período era implantar 750 mil reservatórios de água para consumo humano e 76 mil unidades para produção.
As cisternas – soluções simples para captar e armazenar água da chuva – amenizam os efeitos da seca prolongada. Com isso, é possível que uma família de cinco pessoas possa conviver com a estiagem por até oito meses.
Desafios – Para Arnoldo de Campos, com as metas do programa cumpridas com sucesso, outros desafios se apresentam no Semiárido. “O próximo ciclo deve buscar a expansão do acesso à água para a produção de alimentos na região de forma integrada e articulada a outras políticas de apoio à agricultura familiar, como assistência técnica rural, fomento, crédito e acesso aos mercados, tornando mais efetiva e sustentável a inclusão produtiva dessas famílias.”
O secretário ressalta que também é necessário consolidar a expansão do Programa Água para Todos para outras regiões e biomas que sofrem com ausência de água potável para o consumo humano, como a Amazônia, ou que sofrem problemas de irregularidade na distribuição hídrica ao longo do ano, como a região Sul.
O Água para Todos é uma parceria do MDS, Ministério da Integração Nacional, que o coordena, da Fundação Nacional de Saúde (Funasa), do Ministério do Meio Ambiente, da Fundação Banco do Brasil, da Petrobrás e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). As ações são executadas em parceria com estados, consórcio públicos, entidades privadas sem fins lucrativos e bancos públicos, como o Banco do Nordeste.
Ministério do Combate Social e Combate à Fome