A grande variedade cultural do continente africano é a inspiração de “Nações Africanas”, espetáculo inédito do grupo do Bacnaré – Balé de Cultura Negra da Cidade do Recife (foto), que abre a programação do 19º Festival Internacional de Dança do Recife, nesta quinta (16), às 20h, no Teatro de Santa Isabel. Realizado pela Prefeitura do Recife, por meio da Secretaria de Cultura e da Fundação de Cultura Cidade do Recife, o evento movimentará teatros, equipamentos culturais e espaços públicos da capital até o próximo dia 26. Na grade, 30 apresentações de 24 grupos nacionais e internacionais, além de debates, oficinas e seminários, espalhados por 14 pontos da cidade. Os ingressos nos teatros terão preços populares, R$ 10,00 e R$ 5,00, e nos demais espaços a programação é gratuita.
Com direção de Tiago Batista Ferreira, o primeiro espetáculo inédito do grupo após a morte do seu fundador, o mestre Ubiracy Ferreira, no ano passado, leva ao palco um grande elenco, composto por 26 dançarinos, seis percussionistas e dois cantores. A montagem reúne coreografias que passeiam pela história, identidade e herança cultural das nações africanas. No palco, seis nações juntas mostram a diversidade africana. A dança “mística” com o uso de máscaras que simbolizam deuses africanos e o vigor contagiante de seus movimentos são alguns dos aspectos utilizados no espetáculo.
Para o presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Diego Rocha, a realização do Festival é de suma importância, pois consolida a cidade como rota das grandes companhias do gênero. “O Recife possui uma tradição nesse setor, com companhias locais de renome e um público cativo. O Festival tem uma característica importante que é a de abrir espaço para diversas expressões da dança, desde as mais tradicionais, como o clássico, o moderno, o contemporâneo, até os mais atuais como o hip hop e o afro. Entendemos que trazer estas companhias para o Recife, seja de outros Estados brasileiros, seja do exterior, é uma forma de fomentar a troca de experiências, incentivar a produção local e formar novos públicos”, diz Diego.
Com direção de Tiago Batista Ferreira, o primeiro espetáculo inédito do grupo após a morte do seu fundador, o mestre Ubiracy Ferreira, no ano passado, leva ao palco um grande elenco, composto por 26 dançarinos, seis percussionistas e dois cantores. A montagem reúne coreografias que passeiam pela história, identidade e herança cultural das nações africanas. No palco, seis nações juntas mostram a diversidade africana. A dança “mística” com o uso de máscaras que simbolizam deuses africanos e o vigor contagiante de seus movimentos são alguns dos aspectos utilizados no espetáculo.
Para o presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Diego Rocha, a realização do Festival é de suma importância, pois consolida a cidade como rota das grandes companhias do gênero. “O Recife possui uma tradição nesse setor, com companhias locais de renome e um público cativo. O Festival tem uma característica importante que é a de abrir espaço para diversas expressões da dança, desde as mais tradicionais, como o clássico, o moderno, o contemporâneo, até os mais atuais como o hip hop e o afro. Entendemos que trazer estas companhias para o Recife, seja de outros Estados brasileiros, seja do exterior, é uma forma de fomentar a troca de experiências, incentivar a produção local e formar novos públicos”, diz Diego.
Ao todo, 24 companhias integram a programação, das quais cinco foram convidadas pela produção do evento. São elas Mudanzas Escénicas Clap! (Argentina), As Palavras – Compangnie Claudio Bernardo (Bélgica), Cia. Mariana Muniz de Teatro e Dança (SP), J. Gar. Cia. Dança Contemporânea (SP) e Balé Popular do Recife (PE). Como forma de democratizar a participação, todos os demais grupos foram selecionados por meio de edital de convocação.
De acordo com o gerente de Artes Cênicas da Prefeitura e coordenador do Festival, Romildo Moreira, a comissão de seleção foi bastante criteriosa na avaliação da qualidade artística dos espetáculos. “Foram 82 projetos e muitos com alto teor artístico. E o resultado final é uma excelente programação, com vários estilos, uns advindos da seleção, e outros convidados para formar a pluralidade que atualmente caracteriza o Festival Internacional de Dança do Recife”, explica Romildo.
Entre os grupos convidados está também a Cia. Mariana Muniz de Teatro e Dança (SP), no dia 19, no Teatro de Santa Isabel, com um espetáculo voltado para o público ouvinte e não-ouvinte. A performance “2 Mundos” investiga as relações entre as linguagens da dança e do teatro em diálogo com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Já a Cia. Fragmento da Dança (SP) traz ao Recife o elogiado espetáculo de dança contemporânea “Ecos”, no dia 25, no Teatro de Santa Isabel.
Descentralizado – O Festival aposta também na descentralização e na aproximação maior com a plateia ao montar palcos em diversos espaços públicos do Recife. A Estação Central do Metrô receberá, no dia 17, o espetáculo “Corpo ConTexto”, de Maria Paula Costa Rêgo (PE), e, no dia 18, “Involuntário”, da Cia. Etc (PE), que também se apresenta na Praça da Independência, dia 19. Já o Sítio Trindade abre espaço para a Batalha de Hip Hop Ginga B.boys e B.girls, comandada pela Associação Pernambucana de Hip Hop, no dia 25.
Paço Alfândega - O 19º Festival Internacional de Dança do Recife contará com uma ação inédita este ano. De 17 a 26 de setembro (exceto dia 20, dedicado ao comerciário), o Paço Alfândega será palco de apresentações gratuitas, sempre às 12h30. O Balé Popular do Recife abrirá a programação no dia 17, com o espetáculo “Viva o Frevo”. A Chegada de Lampião no Inferno, com a Quadrilha Raio de Sol, os grupos Sete, Step Evolution Crew, Cia. de Frevo do Recife, a bailarina Maria Paula Costa Rêgo e o duo formado por Flaira Ferro e Alisson Lima completam a grade de atrações.
Programação pedagógica – A programação pedagógica do FIDR incluirá debates, oficinas e seminários. A bailarina Viviane Souto Maior (BA) comandará, nos dias 20, 22, 24 e 26, no Paço do Frevo, os debates sobre os espetáculos do Festival. Também no Paço do Frevo serão realizadas as oficinas “Corpos Híbridos”, com Juliana Manhãs, no dia 17, e “Frevo, de uma dança nacional a uma dança pessoal”, com Maria Eugênia Almeida, de 20 a 24. No dia 23, ela se apresenta no local com o Grupo Soma (SP), no espetáculo “Na Planta do Pé”.
O Centro Cultural dos Correios também está na rota do FIDR. É lá que acontecerá a oficina “Improvisatório”, com Rossana Alves (BA), de 23 a 26 de outubro, e os seminários RecorDança 2, nos dias 17 e 18, que terá como tema 10 anos: Movimentos de memória; e Circular É Preciso, que discutirá estratégias para a circulação de espetáculos, nos dias 18 e 19.
SERVIÇO:
19º Festival Internacional de Dança do Recife
De 16 a 26 de outubro de 2014
SERVIÇO:
19º Festival Internacional de Dança do Recife
De 16 a 26 de outubro de 2014
Espetáculos: Teatro de Santa Isabel, Teatro Apolo, Teatro Hermilo Borba Filho, Teatro Luiz Mendonça, Teatro Barreto Júnior, Paço Alfândega, Paço do Frevo, Centro Cultural Correios, Estação Central do Metrô, Praça da Independência e Sítio da Trindade.
Todos os espetáculos nos teatros são a preços populares (R$ 10,00 e R$ 5,00) e nos demais espaços a programação é gratuita.
Oficinas, debates e seminários: Centro Cultural dos Correios, Paço do Frevo, Escola Pernambucana de Circo.
Secretaria de Imprensa do Recife