Segundo a publicação, Daniela Poggiali, 42 anos, teria matado as vítimas por "não gostar delas ou das famílias que as visitavam". A investigação foi desencadeada após a morte de Rosa Calderoni, uma paciente que foi tratada pela enfermeira em abril e morreu com excesso de potássio no sangue. Outros 37 pacientes também podem ter sido mortos da mesma maneira.
De acordo com promotores, a quantidade de potássio diminui automaticamente no sangue em pouco tempo, o que dificulta a investigação do caso. "Há outros 37 casos de mortes suspeitas e, destes, 10 estão quase confirmados como de autoria da acusada", disse Alessandro Mancini, promotor-chefe da investigação.
Em depoimento, uma outra enfermeira disse que Daniela já pediu para ter uma foto sua ao lado do corpo de um paciente morto. "Ela brincava com os mortos", disse a colega de profissão que não quis se identificar. Daniela foi presa e aguarda pelo julgamento.
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