Um batalhão de 800 soldados de Serra Leoa que aguardava transferência para a Somália, onde integraria as forças de paz da União Africana, está sendo mantido em quarentena depois que um de seus integrantes testou positivo para o vírus mortal do Ebola, disseram autoridades militares nesta terça-feira.
Os soldados iriam substituir um contingente de Serra Leoa que faz parte da missão de paz da União Africano na Somália, conhecida como Amisom.
No entanto, agora eles serão submetidos a um período de isolamento de 21 dias, disse um alto oficial do Exército de Serra Leoa à Reuters, pedindo que não fosse identificado.
O coronel Michael Samoura, porta-voz das forças Armadas da República da Serra Leoa, confirmou que um membro do batalhão havia testado positivo para a doença.
Ele disse que o soldado foi infectado depois de sair sem permissão do acampamento militar onde a força está alocada.
Mais de 4.000 pessoas morreram na pior epidemia da febre hemorrágica viral registrada até hoje, a maioria na Libéria, Serra Leoa e Guiné.
Casos da doença também foram registrados na Nigéria, Senegal, Espanha e Estados Unidos, mas nesses países não há um surto da doença.
Agência Reuters