De acordo com a Reuters, uma fonte do Catar informou que Curtis havia sido entregue a um representante da Organização das Nações Unidas na Síria. "Agências de inteligência do Catar estão por trás da libertação do jornalista. O Catar, como muitos outros países, busca libertar aqueles em cativeiro por razões humanitárias", acrescentou.
O informante, entretanto, não deu detalhes sobre o que o país fez para libertá-lo, alegando apenas que foi uma questão de "comunicação com as pessoas certas no país".
Catar negociou para libertação
A mãe do repórter, Nancy Curtis, confirmou que o governo do Catar negociou para libertar seu filho. Em comunicado, a família manifestou seu "profundo agradecimento aos governos de Estados Unidos e Catar e aos muitos indivíduos, privados e públicos, que cooperaram para negociar a libertação".
"Embora não conheça os termos exatos que se negociaram, representantes do governo catariano nos disseram repetidas vezes que estavam intermediando para conseguir a libertação de Theo por motivos humanitários", acrescentou Nancy.
A mãe do jornalista revelou o alívio de ver o filho retornar e lamentou a morte do companheiro James Foley. Ela disse que conheceu a família do jornalista "durante estes longos meses de incerteza e preocupação" e comprovou "a coragem de Diane Foley e seus esforços heroicos que ajudaram a levantar o espírito das famílias de outros reféns".
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