O resultado mensal traduziu a elevação de 0,1% na carteira de pessoas jurídicas e de 0,9% na de pessoas físicas. No primeiro semestre do ano, as contratações pelas famílias apresentaram melhor dinamismo que no segmento jurídico, destacando-se os empréstimos consignados, rurais e imobiliários, modalidades de menor risco e prazos mais elevados.
Em relação à distribuição setorial do crédito, os financiamentos direcionados ao “Comércio”, avançaram 1,08% no mês, totalizando R$239 bilhões. Os empréstimos concedidos à “Indústria” somaram R$526 bilhões, com acréscimo de 0,9%. Ainda de acordo o BCB, o “Crédito Imobiliário” somou R$449 bilhões em maio, crescendo 2,1% no mês e 30% em doze meses. Os financiamentos ao “Setor Rural” apresentaram aumento de 1,2% no mês, atingindo R$238 bilhões. O crédito computado para “Outros Serviços” cresceu 0,2% em junho e totalizou R$422 bilhões.
No que diz respeito à taxa referencial de juros, segundo o Banco Central, a média alcançou 21,1% a.a. em junho, com redução de -0,3 p.p. no mês e elevação de 2,6. p.p. em doze meses. O custo para pessoa física manteve-se em 27,9% a.a., com alta de 3,7 p.p. em um ano. Já a taxa usada nas operações com pessoa jurídica caiu 0,6 p.p. no mês, atingindo 15,7% a.a.
CDL/Recife