Os motoristas, fiscais e cobradores de ônibus decidiram entrar em estado de greve nesta quarta-feira e ameaçam deflagrar a paralisação a partir da meia noite do domingo para a próxima segunda-feira. Nova assembleia estava prevista para esta tarde.
A categoria não aceitou a proposta da classe patronal de reajuste salarial de 5% e criação de um banco de horas com validade de um ano, ampliação dos intervalos intrajornadas para quatro horas e a revalidação das cláusulas sociais da Convenção Coletiva de 2013. Os trabalhadores aceitaram parcialmente a proposta do procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho (MPT), José Laízio Pínto Júnior, que sugeriu o aumento de 10% para as cláusulas econômicas, tanto para o salário quanto para o tíquete refeição de cobradores, fiscais e motoristas. Eles querem aumento de 10% nos salários, mas pedem um reajuste maior no valor do tíquete refeição, para que ele alcance a média paga no Nordeste, que seria em torno de R$ 320.
Atualmente, o valor de salário dos motoristas é de R$ 1.605 mil e de cobradores, R$ 783,30. Com o aumento de 10%, ficaria, em média, R$ 1.765,50 e R$ 861,63, para cada função, respectivamente. Já os fiscais que recebem R$ 1.037, passariam para R$1.140,70.
Com informações do Diario de Pernambuco