Os torcedores devem ficar especialmente atentos em relação a “objetos volumosos”, que abrangem quaisquer objetos que não possam ser guardados embaixo dos assentos nos estádios. Bandeiras e cartazes, por exemplo, só podem entrar se tiverem dimensão máxima de 2 metros por 1,5 metros — contanto que sejam feitos de “material considerado pouco inflamável” (já os mastros têm que ser de plástico).
O Código de Conduta também garante à entidade o direito de proibir qualquer item adicional que possa comprometer a segurança pública ou prejudicar a reputação do evento, seus patrocinadores ou participantes. Na prática, cabe aos seguranças de cada arena decidir o que entra ou não junto aos torcedores.
Regras confusas
“O documento não tem a clareza que deveria ter”, afirmou ao G1 a advogada Claudia Almeida, do Idec. “O que a gente conclui é que a FIFA não é muito boa de fazer regulamento, porque há coisas que não fazem o menor sentido”, complementa. “Se é bom senso, não pode ser proibido. E, se eu não posso fumar, por que posso entrar com um isqueiro?”, pergunta.
Sobre a proibição de tablets, a advogada questiona a coerência da entidade máxima do futebol. “Praticamente tudo o que um tablet faz, qualquer smartphone — que não está vetado — pode fazer. Não tem muita coerência”, avalia Claudia. Consultada pelo site, a FIFA confirmou a proibição, mas não deu muitos esclarecimentos sobre o caso e disse que seu código é “claro” sobre o que pode ou não ser trazido aos estádios.
Portal G1