O acidente ocorreu por volta das 21h, e o incêndio só foi controlado cerca de 1h30 depois. "Fomos acionados e chegamos em 3 minutos. Esvaziamos uma área de 300 metros no entorno do posto. Entramos para ver se havia vítimas, o que não foi confirmado. Depois começou o combate às chamas. A loja de conveniência e os caixas eletrônicos foram preservados", contou o capitão do Corpo de Bombeiros Carlos Tibúrcio, que participou da operação.
Tibúrcio acrescentou que, apesar de o fogo ter sido controlado, há risco de novas explosões. Por isso, a área do posto ficará interditada. "Já acionamos o IC [Instituto de Criminalística] para fazer a perícia, que vai apontar a causa do acidente. Estamos tentando localizar o motorista do caminhão-tanque. Soubemos da versão sobre o vazamento de gasolina seguido da explosão", disse o capitão. Ao todo, 25 bombeiros e 12 policiais militares participaram da operação. A equipe usou 35 mil litros de água e pó químico para controlar o fogo.
Susto e correria
Ao G1, o consultor de vendas Walace Batista relatou que estava abastecendo seu veículo e viu gasolina vazar de um caminhão-tanque. Segundo ele, a explosão ocorreu no momento em que um homem deu partida em uma moto. "A faísca deve ter provocado o incêndio. Havia muito fogo. Tentei me esconder no banheiro e depois na loja de conveniência", revelou.
Ao G1, o consultor de vendas Walace Batista relatou que estava abastecendo seu veículo e viu gasolina vazar de um caminhão-tanque. Segundo ele, a explosão ocorreu no momento em que um homem deu partida em uma moto. "A faísca deve ter provocado o incêndio. Havia muito fogo. Tentei me esconder no banheiro e depois na loja de conveniência", revelou.
Outra testemunha, o técnico em instrumentos musicais Enock Silva afirmou que calibrava os pneus de seu automóvel quando escutou o barulho e sentiu o calor da explosão. "Saí correndo, meu carro ficou no local."
Durante a operação do Corpo de Bombeiros e da Polícia Militar, alguns moradores tiveram que sair de casa, e ruas foram isoladas. A pensionista Maria Ferreira Costa deixou sua residência às pressas, ao lado do marido e da filha. "Eu estava dormindo quando escutei as explosões. Achei que eram fogos [de artifício]. Vi o fogo muito alto, senti a quentura daqui. Os bombeiros pediram para a gente deixar a casa. Fiquei desesperada, com medo de perder tudo. Fiquei meia hora do lado de fora. Ainda bem que não aconteceu nada com a gente", disse.
A camareira Lígia Maria Mesquita mora no prédio ao lado do posto com a irmã e três crianças. "A gente ouviu o estrondo e um clarão. Saímos correndo, deixei a TV ligada, a porta aberta. Não peguei nada, só o celular e a chave. O sentimento é de alívio de ter pego os meus filhos", destacou.
O administrador Alberto Vasconcelos também vive próximo ao posto e viveu momentos de pânico. "Eu estava jantando quando ouvi os estrondos. Achei que eram tiros, porque há caixas eletrônicos no posto. Depois vi o fogo subindo, alto, no céu. Os bombeiros chegaram rápido, em menos de 10 minutos. Só aí que fiquei mais tranquilo. A gente mora em cima de uma bomba de pólvora, só agora percebi", comentou.
A PM informou que policiais do 13° Batalhão do Recife vão ficar de plantão na região para garantir que ninguém ultrapasse o bloqueio no entorno do posto e que os caixas eletrônicos não sejam alvo de criminosos.
Portal G1