Faça chuva ou faça sol, o mosquito da dengue não para de fazer vítimas. As condições climáticas atuais da capital pernambucana – muita chuva, seguida de sol forte – são favoráveis para a proliferação do mosquito. Até o fim de março deste ano, a Secretaria de Saúde de Pernambuco notificou 1.346 casos da doença em 75 cidades, com 249 confirmações. Desse número, sete casos de dengue grave foram registrados, com uma morte. A Secretaria alerta que em cada 10 pontos onde há a presença de larvas do mosquitos da dengue, oito deles são reservatórios de água, como caixas e tonéis.
“Quando chove, junta agua em vários pontos da cidade, e nos domicílios. Depois, com o sol, as larvas se reproduzem e se desenvolvem. Embora o número de casos tenha sido reduzido em relação ao mesmo período do ano passado, a infestação dos domicílios, com a presença da larva, ainda é preocupante. Por isso temos intensificado a campanha nesse período”, explica o secretário de Saúde do Recife, Jailson Correia.
Entre os principais métodos usados para livrar caixas d’água das larvas da dengue está a rede de proteção que pode ser colocada por cima do equipamento. “Nós temos 958 agentes de saúde ambiental trabalhando no Recife, que levam redes de todo tamanho. Quando bem aplicada, ela protege da proliferação das larvas”, aponta Correia.
O Recife figura entre as cidades mais atingidas pela doença, com percentual de notificação de 5,13%, junto com Caruaru(10.77%), no Agreste, e Jaboatão dos Guararapes(12,63%), na Região Metropolitana. Salgueiro (20,73%), Petrolina (7,58%), Gravatá (5,72%) e Olinda(4,38%) também estão entre os municípios com maior quantidade de casos. Os dados deste ano (1.346 notificações) apontam uma redução de 62% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram notificados 3.542 casos.
Portal G1