No primeiro dia de paralisação, os trabalhadores da limpeza urbana do Recife realizam protesto pelas ruas do centro da cidade, durante a manhã desta sexta-feira (28). Fardados e acompanhados por uma orquestra, eles interditam algumas das principais vias e conversam com as pessoas sobre a pauta de reivindicações. De acordo com a Polícia Militar, cerca de 500 pessoas participam do ato, que segue pacífico.
O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Asseio e Conservação de Pernambuco (Stealmoaic), que representa os trabalhadores da limpeza urbana da cidade, decidiu paralisar as atividades após uma reunião entre o sindicato e a Vital Engenharia, empresa responsável por 80% da coleta de lixo, na noite de quinta-feira (27).
"Quero pedir paciência dos moradores do Recife, mas vivemos em um país onde a gente tem quelutar para garantir nossos direitos", disse o presidente do sindicato, Rinaldo Lima. Quando os manifestantes encontram outros garis trabalhando, há movimentação para suspender o serviço. Eles também rasgam alguns sacos que encontram pelo caminho.
Uma das maiores exigências do sindicato é que a empresa Vital Engenharia forneça filtro solarpara seus trabalhadores e cuide melhor da saúde deles. "Só de problema de pele e de coluna, 7% do nosso contingente é afastado todo mês. Somos um total de 2,4 mil trabalhadores, contando todos os turnos. Em vários estados, as prestadoras de serviço dão o protetor. Por que aqui não?", questionou Rinaldo Lima. A categoria também pede um piso salarial de R$ 800, tíquete-alimentação de R$ 350, além de pagamento de 100% das horas-extras.
A Vital Engenharia manteve a proposta de R$ 740 para o piso, tíquete de R$ 320 e negou o fornecimento de filtro solar. Em nota, a Prefeitura do Recife informou que toda a negociação deve ser feita pela Vital. Entretanto, foi sugerida a formação de uma comissão para conversar com os manifestantes, que negaram o encontro porque a Polícia Militar não permite a chegada de todos os garis em frente à prefeitura. Em nota, a Vital informou que está recorrendo a medidas legais para assegurar a continuidade dos serviços.
A Vital Engenharia manteve a proposta de R$ 740 para o piso, tíquete de R$ 320 e negou o fornecimento de filtro solar. Em nota, a Prefeitura do Recife informou que toda a negociação deve ser feita pela Vital. Entretanto, foi sugerida a formação de uma comissão para conversar com os manifestantes, que negaram o encontro porque a Polícia Militar não permite a chegada de todos os garis em frente à prefeitura. Em nota, a Vital informou que está recorrendo a medidas legais para assegurar a continuidade dos serviços.
Durante esta sexta-feira, muito lixo acumulado podia ser visto nas ruas do Recife. Nas avenidas Agamenon Magalhães, Norte e Cruz Cabugá, todas no centro da cidade, e nas avenida Beberibe e Rui Barbosa, no Zona Norte, muitos sacos estavam no chão, atrapalhando a passagem de pedestres.
A coleta não vai sofrer alteração nos bairros do Ibura, Ipsep, Jardim São Paulo, Curado e adjacências, que são atendidos por outra empresa.
Portal G1