A Compesa está substituindo as tradicionais tampas de esgoto em concreto por estruturas feitas de ferro fundido, que são mais resistentes. O objetivo da ação é reduzir os custos com a substituição dessas tampas, que muitas vezes são furtadas ou danificadas pela passagem de veículos pesados. Esta semana, já foi realizada a troca de quatro tampas localizadas na Avenida Conselheiro Aguiar, no bairro de Boa Viagem, e a partir de agora passará a ser uma rotina em todas as áreas de atuação do Programa Cidade Saneada, um projeto iniciado em 23 de julho entre a companhia e o parceiro privado, a Foz.
Por mês, a Compesa substitui em toda a Região Metropolitana uma média de 30 tampas de esgoto. “As tampas de concreto, apesar de serem mais baratas, acabam quebrando com o tráfego intenso e obstruindo as redes, já que o material cai nos poços de visita”, explica o superintendente operacional da Diretoria de Novos Negócios da Compesa, Reginaldo Lopes. As novas tampas de ferro fundido dificultam a ação de vândalos, uma vez que são fixadas por uma dobradiça.
Outra vantagem da nova tampa é a borracha vedadora. Ela está localizada entre o aro e a tampa, o que permite a diminuição do barulho ocasionado pelo intenso tráfego de veículos. Outro benefício apontado é o fácil manuseio por parte dos técnicos da Compesa. “Como a tampa tem uma articulação, o técnico não precisa retirá-la totalmente. Basta levantá-la”, afirma Lopes. Em caso de extravasamento, o tampão de ferro fundido não sai do lugar, uma vez que é preso, evitando possíveis acidentes.
As tampas de esgoto têm como finalidade isolar o poço de visita, popularmente conhecido como "boca de lobo". Por ser uma estrutura complementar da rede coletora de esgoto, o poço é posicionado nos pontos em que existe a interligação de trechos, mudança de diâmetro, de nível ou de direção da tubulação. Essa estrutura dá acesso aos técnicos durante os trabalhos de manutenção da rede coletora de esgoto. Em média, a cada 75 metros de tubulação é necessário um poço de visita.
Imprensa Compesa
