Na ocasião será apresentando o posicionamento oficial da assembleia geral realizada pela Oposição CSP/Conlutas que, além da continuidade da greve, aprovou a destituição do atual presidente do sindicato, Patrício Magalhães, e a formação de uma Comissão Provisória.
De acordo com Aldo Lima, motorista e membro eleito para Comissão, o movimento paredista só chegará ao fim, caso as negociações sejam feitas com a Oposição CSP/Conlutas. ”Não admitimos que o governador e a patronal ignore a Oposição. Já demonstramos do que somos capazes. Somos nós quem representa a categoria. Patrício só está surfando na onda de nossa força e ainda está dando declarações para prejudicar a população”, afirma Aldo.
Segundo informações, não haverá ônibus a partir das 17h, da mesma forma que não houve pela manhã como foi declarado por Patrício. “Orientamos a população que não sai de casa, pois ficaremos em greve até nos ouvirem”, fala a liderança.
A prisão política de um motorista também será destaque da coletiva. Segundo a assessoria jurídica da Oposição, ele foi enquadrado em lei revogada desde a Constituição de 1988. “É claramente uma prisão política”, declara Rafael Baltar, advogado da CSP/Conlutas que acompanhou o caso.
A Oposição também afirma que se a negociação não acontecer hoje com a Comissão Provisória, amanhã a coisa será diferente. Eles irão apresentar na coletiva os rumos do movimento.
- 33% de reajuste salarial
- Aumento do ticket para R$ 300
- Recontratação dos demitidos políticos
- Estabilidade para todos por 3 meses após a greve
- Plano de Saúde para todos
- Não ao desconto dos dias parados
- Não à criminalização do movimento
Oposição Rodoviária PE