O governador Eduardo Campos determinou ao Consórcio Metropolitano de Transportes que exija das empresas operadoras do transporte coletivo da Região Metropolitana do Recife a imediata regularização do serviço, sob pena de sofrer as penalidades previstas.
"Antes da greve acontecer, nossos secretários tentaram, de todas as formas, ajudar para que a negociação entre empresários e representantes dos trabalhadores tivesse um entendimento. A Justiça do Trabalho chegou a fazer uma reunião de mais de 12 horas, onde se desenhava um acordo, mas não foi possível, por causa de uma briga na base sindical. Aí houve o julgamento do dissídio e essa decisão nos dá a condição de exigir das empresas que cumpram o contrato que têm com o estado e ofereçam os ônibus, nem que para isso tenham que contratar pessoas para colocar os ônibus em funcionamento˜, disse o governador.
Eduardo Campos avisou, ainda, que as empresas poderão pedir reforço policial para a operação e que esse apoio será assegurado. "O Estado não é dono de ônibus e a Justiça é quem julga a legalidade das greves. Nós temos a responsabilidade de garantir a ordem pública e isso nós faremos", frisou.
O governador acrescentou que a participação do estado não terá como conseqüência qualquer aumento de tarifa, que foi recentemente reduzida. "Este é um assunto encerrado e jogo combinado de empresas com sindicato não vai nos obrigar a aumentar tarifa", disse.
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