Uma caminhada de repúdio à violência contra as mulheres foi uma das estratégias utilizadas pelas alunas do curso de cidadania, políticas públicas e empreendedorismo da 5ª edição do Projeto Chapéu de Palha Mulher –da Fruticultura Irrigada. Participaram da ação cerca de 300 trabalhadoras rurais da comunidade de Vermelhos, no município de Lagoa Grande, no sertão do São Francisco, atendidas pelo projeto.
A ação foi organizada pela Associação de Mulheres Ribeirinhas e pela Associação Comunitária Agropecuária do Lambedor (Ascal), Organizações Não Governamentais - ONGs parceiras da Secretaria Estadual da Mulher na execução das ações do projeto, em conjunto com as educadoras e recreadoras que participaram dessas turmas.
Participaram ainda da caminhada a socióloga Sônia Ribeiro, a diretora da Comissão de Mulheres do Sindicato Trabalhadoras(es), Maria Givaneide, a Coordenadora da Região do São Francisco da SecMulher, Normeide Farias, a Diretora do Centro de Atendimento Multiprofissional Especializado (AME), Maria dos Anjos Fonseca ,a trabalhadora rural Rosalice da Silva, do município de Santa Maria da Boa Vista, entre outras.
As trabalhadoras caminharam com faixas e cartazes anunciando o repudio a qualquer tipo de violência contra a mulher, percorrendo as principais ruas da comunidade. A intenção foi de difundir a “Campanha Violência Contra a Mulher é Coisa de Outra Cultura”, também desenvolvida pela SecMulher. Elas se concentraram no clube da comunidade, onde algumas participantes puderam discursar.
Normeide Farias, da SecMulher, falou sobre as mudanças que o Projeto Chapéu de Palha Mulher da– Fruticultura Irrigada possibilitou a Região do São Francisco, no sentido de promover uma ampla política de governo que vem possibilitando maior esclarecimento e entendimento para as mulheres que historicamente tiveram seus direitos negados. A coordenadora enfatizou que “essa ação é uma exclusividade do Governo de Pernambuco, que por meio da SecMulher, tem construído junto aos parceiros locais um novo jeito de fazer política com e para as mulheres em especial as trabalhadoras rurais, setor considerado mais prejudicado com a proposta política universal”.
Maria Gilvaneide cientificou, as conquistas das mulheres, mencionando que “o movimento social em suas pautas de reivindicação ao longo dos anos, vem apresentando, aos diferentes âmbitos dos governos propostas capazes de assegurar a inclusão social e de gênero das mulheres trabalhadoras rurais”.
Disse ainda que as propostas apresentadas pelo movimento social, aos poucos tem sido alcançadas, a parceria com a SecMulher têm sido satisfatória, “a Comissão de Mulheres Rurais vem contribuindo significadamente no sentido de manter um dialogo coletivo entre governo e movimento social”.
Já Rosalice da Silva falou da importância da Lei Maria da Penha enquanto política de combate e todo e qualquer tipo de violência contra a mulher.
Secretaria da Mulher de Pernambuco