A primeira marca de maconha dos Estados Unidos pode ser criada por um ex-executivo da Microsoft. A intenção de Jamen Shively é ter um negócio forte o suficiente para se tornar referência no ramo, tal qual é a Starbucks em relação ao café.
Shively, que atuava como gerente de estratégia na Microsoft, já comprou farmácias de maconha em três Estados dos EUA, segundo a Reuters. Ele pretende importar cânhamo do México legalmente para produzir maconha com fins medicinal e de recreação.
O executivo procura investidores a fim de levantar US$ 10 milhões e dar início ao negócio. “É um mercado gigante em busca de uma marca”, declarou ele. A grife, aliás, se chama ‘Diego Pellicer’, uma homenagem ao bisavô de Shively que era importador de cânhamo.
“Ficaríamos felizes se obtivéssemos 40% do mercado mundial”, disse o empresário. E se ele conseguir o que planeja, provavelmente se dará bem. Um relatório de 2005 da Organização das Nações Unidas já revelava que negócios com maconha geram US$ 142 bilhões no mundo inteiro.
Nos EUA, por lei federal, uso, posse e venda de maconha são ilegais, mas 18 Estados do país liberam o uso medicinal e outros dois permitem o recreativo.
Olhar Digital