A estiagem que atinge o Agreste de Pernambuco não é o único motivo de preocupação para a Compesa. Furto de água também tem provocado inúmeras fiscalizações para coibir essa prática irregular. Impedir o mau uso da água faz parte da rotina da companhia, em especial neste momento de escassez de chuvas, quando a prioridade é ter o produto para o abastecimento humano. O mais recente caso de furto de água foi registrado na zona rural de São Caetano, quando um produtor rural foi detido em flagrante sob a acusação de desviar água da adutora de água bruta Brejo dos Coelhos.
A atitude do produtor estava contribuindo para piorar ainda mais a situação de abastecimento da cidade de São Caetano, que enfrenta hoje grande dificuldade hídrica e que está sendo socorrida com água do Sistema Jucazinho.
O criador estava desviando água para manter uma criação de aproximadamente 12 mil aves. Segundo o superintendente Regional do Agreste , Judas Tadeu, a propriedade possuía uma ligação regular com a Compesa, mas a maior parte da água vinha de outra tubulação irregular.
“Como essa granja tinha um hidrômetro, percebemos que o consumo estava muito abaixo do esperado para abastecer uma criação tão grande de aves. A equipe da Compesa efetuou a busca e encontrou uma tubulação passando por fora do hidrômetro, o que constitui desvio de água”, explicou. A companhia contou com a colaboração das Polícias Civil e Militar para efetuar o corte do desvio e encaminhar o responsável à Delegacia de São Caetano.
O criador de aves foi autuado por furto de água e encaminhado ao presídio Desembargador Augusto Duque, em Pesqueira. Além da investigação criminal, ele também foi multado em R$ 2 mil, que equivale à estimativa de água furtada pela granja nos últimos sete meses.
Durante a fiscalização, que percorreu os nove quilômetros da adutora Brejo dos Coelhos, os técnicos da Compesa também encontraram dois pontos de ligações clandestinas que estavam sendo usados para encher barreiros. Todas as ligações foram cortadas.
Imprensa Compesa